Ano Bíblico Comentado

Bíblia e Espírito de Profecia

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Livro de Êxodo

Bíblia e Espírito de Profecia

16º DIA – 16/01 ÊXODO 1:7> ÊXODO 2:1

Êxo. 1:7
E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles. 8 E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José; 9 (10-12) O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.

O povo do Egito, a fim de suprir-se de alimento durante a fome, vendera à coroa seu gado e terras, e finalmente prendera-se à servidão perpétua. José proveu sabiamente o seu livramento; permitiu-lhes que se tornassem arrendatários reais, conservando as terras do rei, e pagando um tributo anual de um quinto dos produtos de seu trabalho. PP> pág. 241

Os israelitas já se haviam tornado muito numerosos; “frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles”. Sob o cuidado amparador de José, e o favor do rei que então governava, tinham-se eles espalhado rapidamente pelo país. Mas haviam-se conservado como uma raça distinta, nada tendo em comum com os egípcios, nos costumes, ou na religião; e seu número crescente despertava agora os temores do rei e de seu povo, não acontecesse em caso de guerra se unissem eles com os inimigos do Egito. Contudo, a prudência vedava o seu banimento do país. Muitos deles eram hábeis e inteligentes operários, e contribuíam grandemente para a riqueza da nação; o rei necessitava de tais trabalhadores para a construção de seus magnificentes palácios e templos. Por isso, ele os equiparou aos egípcios que, com suas posses, se haviam vendido ao reino. Logo foram postos sobre eles maiorais de tarefas, e tornou-se completa a sua escravidão. PP> págs. 241,242

17º DIA – 17/01 ÊXODO 2:2> 5:12

Êxo. 3:1 E APASCENTAVA Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.
2 (3-6) E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.

A Moisés, perante a sarça ardente, foi determinado que tirasse as sandálias, porque a terra em que estava era santa. Semelhantemente os sacerdotes não deveriam entrar no santuário com sapatos nos pés. Partículas de pó que a eles se apegavam, profanariam o lugar santo. Deviam deixar os sapatos no pátio, antes de entrarem no santuário, e também lavar tanto as mãos como os pés, antes de ministrarem no tabernáculo, ou no altar dos holocaustos. Desta maneira ensinava-se constantemente a lição de que toda a contaminação devia ser removida daqueles que se aproximavam da presença de Deus. Cristo em Seu Santuário> págs. 30,31

A humildade e a reverência devem caracterizar o comportamento de todos os que vão à presença de Deus. Em nome de Jesus podemos ir perante Ele com confiança; não devemos, porém, aproximar-nos dEle com uma ousadia presunçosa, como se Ele estivesse no mesmo nível que nós outros. Há os que se dirigem ao grande, Todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se se dirigissem a um igual, ou mesmo inferior. Há os que se portam em Sua casa conforme não imaginariam fazer na sala de audiência de um governador terrestre. Tais devem lembrar-se de que se acham à vista dAquele a quem serafins adoram, perante quem os anjos velam o rosto. Deus deve ser grandemente reverenciado; todos os que em verdade se compenetram de Sua presença, prostrar-se-ão com humildade perante Ele, e, como Jacó, ao contemplar a visão de Deus, exclamarão: “Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; esta é a porta dos Céus.” PP> pág. 252

Êxo. 4:10
(11) Então disse Moisés ao Senhor: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
12 Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.

A fim de receber o auxílio de Deus, o homem deve compenetrar-se de sua fraqueza e deficiência; deve aplicar seu próprio espírito na grande mudança a ser operada em si; deve despertar para a oração e esforço fervorosos e perseverantes. Maus hábitos e costumes devem ser repelidos; e é apenas pelo esforço decidido no sentido de corrigir tais erros, e conformar-nos aos princípios retos, que a vitória pode ser ganha. Muitos jamais atingem a posição que poderiam ocupar, porque esperam que Deus faça por eles aquilo que Ele lhes deu poder para fazerem por si mesmos. Todos os que se habilitam a ser úteis devem ser adestrados pela mais severa disciplina mental e moral; e Deus os ajudará, unindo o poder divino ao esforço humano. PP> pág. 248

Quantos obreiros úteis e honrados na causa de Deus têm recebido preparo entre os humildes deveres das mais modestas posições da vida! Moisés foi candidato ao governo do Egito, mas Deus não o pôde tirar da corte do rei para fazer a obra que lhe era designada. Somente depois de ele haver sido por quarenta anos um fiel pastor, foi enviado como libertador de seu povo. Gideão foi tirado da eira, para ser o instrumento nas mãos de Deus, para livrar os exércitos de Israel. Eliseu foi convidado a deixar o arado, e atender ao mandado do Senhor. Amós era agricultor, lavrador do solo, quando Deus lhe deu uma mensagem a proclamar. Todos quantos se tornam coobreiros de Cristo, terão a executar grande quantidade de trabalho penoso, desagradável, e suas lições devem ser sabiamente escolhidas, e adaptadas a suas peculiaridades de caráter, e à obra que eles têm de realizar. Obreiros Evangélicos, págs. 332 e 333. Serviço Cristão> pág. 60

18º DIA – 18/01 ÊXODO 5:13> 8:24

Êxo. 6:5 E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios fazem servir, e lembrei-me da minha aliança.
Êxo. 6:6 Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos.
7 E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios;
8 (9) E eu vos levarei à terra, acerca da qual levantei minha mão, jurando que a daria a Abraão, a Isaque e a Jacó, e vo-la darei por herança, eu o Senhor.

A ordem divina dada a Moisés encontrou-o sem confiança em si, tardo no falar, e tímido. Sentia-se vencido pela intuição de sua incapacidade de ser o porta-voz de Deus para Israel. Havendo, porém, aceito o trabalho, deu-lhe início com todo o coração, depositando toda a confiança no Senhor. A grandeza de sua missão chamava à atividade as melhores faculdades de seu espírito. Deus lhe abençoou a pronta obediência, e ele se tornou eloqüente, esperançoso e senhor de si, e bem adaptado para a maior obra que já foi entregue ao homem. Isto é um exemplo do que Deus faz para fortalecer o caráter daqueles que nEle confiam amplamente, e dar-lhes, sem reserva, as Suas ordens. PP> pág. 255

O homem adquirirá força e eficiência ao aceitar as responsabilidades que Deus põe sobre ele, e procurar de toda sua alma qualificar-se para dela se desincumbir devidamente. Por humilde que seja a sua posição ou limitada a sua habilidade, atingirá a verdadeira grandeza o homem que, confiando na força divina, procura efetuar sua obra com fidelidade. Houvesse Moisés confiado em sua própria força e sabedoria, e com avidez aceito o grande encargo, e teria evidenciado sua completa inaptidão para tal obra. O fato de que um homem sente a sua fraqueza, é ao menos alguma prova de que ele se compenetra da magnitude da obra a ele designada, e de que fará de Deus seu conselheiro e força. PP> pág. 255

Êxo. 8:13
E o Senhor fez conforme a palavra de Moisés; e as rãs morreram nas casas, nos pátios, e nos campos.
14 E ajuntaram-se em montões, e a terra cheirou mal.
15 Vendo, pois, Faraó que havia descanso, endureceu o seu coração, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
18 E os magos fizeram também assim com os seus encantamentos para produzir piolhos, mas não puderam; e havia piolhos nos homens e no gado.
19 Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o Senhor tinha dito.

De novo foi estendida a vara sobre as águas, e rãs subiram do rio, e espalharam-se pela terra. Percorriam as casas, apoderavam-se dos quartos de dormir, e mesmo dos fornos e amassadeiras. A rã era considerada sagrada pelos egípcios, e não as destruíam; mas tal praga viscosa se tornara agora intolerável. Enxameavam mesmo no palácio dos Faraós, e o rei estava ansioso por vê-las removidas. Tinha parecido que os magos haviam produzido rãs, mas eles não as podiam remover. Vendo isto, Faraó ficou algo humilhado. Mandou chamar Moisés e Arão, e disse: “Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; depois deixarei ir o povo, para que sacrifiquem ao Senhor.” Êxo. 8:8. Depois de fazerem lembrar ao rei a sua anterior jactância, pediram-lhe designar um tempo em que devessem orar para a remoção da praga. Ele marcou o dia seguinte, esperando intimamente que no intervalo as rãs desaparecessem por si, salvando-o assim da amarga humilhação de sujeitar-se ao Deus de Israel. A praga, entretanto, continuou até o tempo especificado, em que por todo o Egito as rãs morreram; mas seus corpos deteriorados, que haviam ficado, poluíam a atmosfera. PP> págs. 265,266

19º DIA – 19/01 ÊXODO 8:25> 12:2

Êxo. 9:4
E o Senhor fará separação entre o gado dos israelitas e o gado dos egípcios, para que nada morra de tudo o que for dos filhos de Israel.
5 E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã fará o Senhor esta coisa na terra.
6 E o Senhor fez isso no dia seguinte, e todo o gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenhum.
7 E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o povo.
20 Quem dos servos de Faraó temia a palavra do Senhor, fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas;
21 Mas aquele que não tinha considerado a palavra do Senhor deixou os seus servos e o seu gado no campo.

Todo o Egito tremeu ante a terrível visitação do juízo divino. Faraó apressadamente mandou chamar os dois irmãos e clamou: “Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo ímpios. Orai ao Senhor (pois que basta) para que não haja mais trovões de Deus nem saraiva; e eu vos deixarei ir, e não ficareis mais aqui.” A resposta foi: “Em saindo da cidade, estenderei minhas mãos ao Senhor; os trovões cessarão, e não haverá mais saraiva; para que saibas que a terra é do Senhor. Todavia, quanto a ti e a teus servos, eu sei que ainda não temereis diante do Senhor Deus.” PP> pág. 270

Os conselheiros de Faraó ficaram estarrecidos. A nação tinha experimentado grande perda com a morte do gado. Muitas pessoas haviam sido mortas pela saraiva. As florestas estavam derribadas, e as colheitas destruídas. Estavam perdendo rapidamente tudo que havia sido ganho com o trabalho dos hebreus. Toda a terra estava ameaçada de morrer de fome. Príncipes e cortesãos acercavam-se do rei, e com ira pediam: “Até quando este nos há de ser por laço? deixa ir os homens, para que sirvam ao Senhor seu Deus; ainda não sabes que o Egito está destruído?” PP> pág. 271

Êxo. 10:16
Então Faraó se apressou a chamar a Moisés e a Arão, e disse: Pequei contra o Senhor vosso Deus, e contra vós.
17 Agora, pois, peço-vos que perdoeis o meu pecado somente desta vez, e que oreis ao Senhor vosso Deus que tire de mim somente esta morte.
20 O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não deixou ir os filhos de Israel.

Aqueles que estão a acalmar a consciência culpada, com o pensamento de que podem modificar um caminho de males quando o desejarem, de que podem ter em pouca conta os convites de misericórdia, e ser contudo repetidas vezes impressionados, seguem tal caminho com perigo para si. Acham que depois de lançarem toda a sua influência ao lado do grande rebelde, em momento de maior angústia, quando o perigo os rodeia, mudarão de chefes. Mas isto não se faz tão facilmente. A experiência, a educação, a disciplina de uma vida de satisfação pecaminosa, tão completamente modelaram o caráter que não podem então receber a imagem de Jesus. Se nenhuma luz lhes houvesse mostrado o caminho, o caso teria sido diferente. A misericórdia poderia interpor-se, e dar-lhes oportunidade de aceitar suas providências; mas, depois que durante muito tempo a luz foi rejeitada e desprezada, será enfim retirada. PP > pág. 269

Êxo. 11:1
E O SENHOR disse a Moisés: Ainda uma praga trarei sobre Faraó, e sobre o Egito; depois vos deixará ir daqui; e, quando vos deixar ir totalmente, a toda a pressa vos lançará daqui.
2(3,4) Fala agora aos ouvidos do povo, que cada homem peça ao seu vizinho, e cada mulher à sua vizinha, joias de prata e joias de ouro.

20º DIA – 20/01 ÊXODO 12:3> 14:17

A PARTIDA DO EGITO, A PÁSCOA, O SANGUE – ÊXO. 12:11-14>
Êxo. 12:23
(35,36,48) Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o Senhor passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir.

A páscoa devia ser tanto comemorativa como típica, apontando não somente para o livramento do Egito, mas, no futuro, para o maior livramento que Cristo cumpriria libertando Seu povo do cativeiro do pecado. O cordeiro sacrifical representa o “Cordeiro de Deus”, em quem se acha nossa única esperança de salvação. Diz o apóstolo: “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” I Cor. 5:7. Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto, seu sangue devia ser aspergido nas ombreiras; assim os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados à alma. Devemos crer que Ele morreu não somente pelo mundo, mas que morreu por nós individualmente. Devemos tomar para o nosso proveito a virtude do sacrifício expiatório. PP> pág. 277

O hissopo empregado na aspersão do sangue era símbolo da purificação, assim sendo usado na purificação da lepra e dos que se achavam contaminados pelo contato com cadáveres. Na oração do salmista vê-se também a sua significação: “Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.” Sal. 51:7. PP> pág. 277

O cordeiro devia ser preparado em seu todo, não lhe sendo quebrado nenhum osso; assim, osso algum seria quebrado do Cordeiro de Deus, que por nós devia morrer. Êxo. 12:46; João 19:36. Assim também representava-se a inteireza do sacrifício de Cristo. PP> pág. 277

A carne devia ser comida. Não basta mesmo que creiamos em Cristo para o perdão dos pecados; devemos pela fé estar recebendo constantemente força e nutrição espiritual dEle, mediante Sua Palavra. Disse Cristo: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, tem a vida eterna.” E para explicar o que queria dizer, ajuntou: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.” João 6:53, 54 e 63. PP> pág. 277

Êxo. 13:21
E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.

Não era coisa fácil conservar as hostes de Israel em espera, perante o Senhor. Faltando-lhes disciplina e domínio próprio, tornavam-se violentos e desarrazoados. Esperavam cair imediatamente nas mãos de seus opressores, e seus prantos e lamentações eram altos e intensos. A maravilhosa coluna de nuvem tinha sido seguida como sinal de Deus, para prosseguirem; mas agora entre si discutiam se acaso não poderia ela prefigurar alguma grande calamidade; pois que não os havia a mesma conduzido pelo lado errado da montanha, para um caminho intransitável? Assim o anjo de Deus pareceu às suas iludidas mentes como o prenúncio da desgraça. PP> pág. 284

20º DIA – 20/01 ÊXODO 12:3> 14:17

Êxo. 14:13
(14-16,19,22) Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver.

Agora, porém, que o exército egípcio se aproximava, esperando deles fazer fácil presa, a coluna de nuvem levantou-se majestosamente para o céu, passou sobre os israelitas, e desceu entre eles e os exércitos do Egito. Um muro de trevas se interpôs entre perseguidos e perseguidores. Os egípcios não mais puderam divisar o acampamento dos hebreus, e foram obrigados a parar. Mas, intensificando-se as trevas da noite, o muro de nuvem se tornou uma grande luz para os hebreus, inundando o acampamento todo de claridade. PP> págs. 284,285

 

21º DIA – 21/01 ÊXODO 14:18> 17:8

Êxo. 15:26 E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.

O Senhor tirou Seu povo do Egito de maneira vitoriosa. Ele os conduziu pelo deserto a fim de prová-los e experimentá-los. Manifestou repetidamente Seu maravilhoso poder em seus livramentos dos inimigos. Prometeu tomá-los para Si, como Seu particular tesouro, caso obedecessem a Sua voz, e guardassem Seus mandamentos. Não lhes proibiu comerem carne de animais, mas restringiu-o em grande medida. Proporcionou-lhes alimento da espécie mais saudável. Fez chover do Céu o seu pão, e deu-lhe a mais pura água, tirada da rocha. Fez com eles um concerto: caso Lhe obedecessem em tudo, guardá-los-ia de enfermidades. MEv2> pág. 412

Êxo. 16:4
Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.
5 (14,15) E acontecerá, no sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.

“Comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.” Êxo. 16:35. Durante quarenta anos, por meio desta maravilhosa provisão, trazia-se-lhes diariamente à lembrança o cuidado infalível e o terno amor de Deus. Segundo as palavras do salmista, Deus lhes deu “do trigo do Céu. Cada um comeu o pão dos anjos”, isto é, alimento que lhes foi provido pelos anjos. Sal. 78:24 e 25. Sustentados pelo “trigo do Céu”, diariamente se lhes ensinava que, tendo as promessas de Deus, estavam tão seguros contra a necessidade como se estivessem rodeados pelos campos ondulantes de trigo nas férteis planícies de Canaã. PP> pág. 297

No sexto dia, o povo colhia dois gômeres para cada pessoa. Os príncipes foram apressadamente informar a Moisés do que se havia feito. Sua resposta foi: “Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhãé repouso, o santo sábado do Senhor: o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar, ponde em guarda até amanhã.” Assim fizeram, e acharam que ficara inalterado. E Moisés disse: “Comei-o hoje, porquanto hoje é o sábado do Senhor; hoje não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele não haverá.” Êxo. 16:23, 25 e 26. PP> págs. 295,296

Deus exige que Seu santo dia seja observado hoje de maneira tão sagrada como no tempo de Israel. A ordem dada aos hebreus deve ser considerada por todos os cristãos como um mandado de Jeová. Deve fazer-se do dia anterior ao sábado um dia de preparação, a fim de que tudo possa estar em prontidão para as suas horas sagradas. Em caso algum devemos permitir que nossas ocupações usurpem o tempo santo. Deus determinou que se cuidasse dos doentes e sofredores; o trabalho exigido para lhes proporcionar conforto é uma obra de misericórdia, e não é violação do sábado; mas todo o trabalho desnecessário deve ser evitado. Muitos descuidadamente deixam até o princípio do sábado pequenas coisas que poderiam ter sido feitas no dia de preparação. Isto não deve ser assim. O trabalho que é negligenciado até o início do sábado, deve ficar por fazer-se até que haja passado este dia. Esta maneira de proceder pode auxiliar a memória daqueles que são imprudentes, e torná-los cuidadosos no fazerem seu trabalho nos seis dias a isto destinados. PP> pág. 296

22º DIA – 22/01 ÊXODO 17:9> 21:13

Êxo. 17:10
E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro.
11 (12,13) E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.

Apoiando Arão e Hur as mãos de Moisés, mostravam ao povo o dever de ampará-lo em seu árduo trabalho, enquanto de Deus recebia a palavra para lhes falar. E o ato de Moisés também era significativo, mostrando que Deus tinha o seu destino em Suas mãos; enquanto nEle depositassem confiança, por eles combateria e lhes subjugaria os inimigos; mas, quando se deixassem de apegar a Ele, e confiassem em sua própria força, seriam mesmo mais fracos do que os que não tinham conhecimento de Deus, e os inimigos prevaleceriam contra eles. PP> pág. 299

Assim como os hebreus triunfavam quando Moisés estendia as mãos para o céu, e intercedia em favor deles, assim o Israel de Deus prevalece quando pela fé lança mão da força de seu poderoso Auxiliador. Todavia, a força divina deve ser combinada com o esforço humano. Moisés não acreditava que Deus vencesse os adversários deles enquanto Israel permanecesse inativo. Enquanto o grande líder pleiteava com o Senhor, Josué e os seus bravos seguidores faziam os maiores esforços para repelir os inimigos de Israel e de Deus. PP> pág. 299

Êxo. 18:21
(13-27) E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez;

O Senhor havia honrado a Moisés grandemente, e operara prodígios pela sua mão; mas o fato de que fora escolhido para instruir a outros não o levou a concluir que ele próprio não necessitava de instrução. O escolhido dirigente de Israel ouviu alegremente as sugestões do piedoso sacerdote de Midiã, e adotou-lhe o plano como uma sábia disposição. PP> pág. 301

Êxo. 19:4
(5,6) Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim;

Logo depois de se acamparem no Sinai, Moisés foi chamado à montanha a encontrar-se com Deus. Sozinho subiu a íngreme e áspera vereda, e aproximou-se da nuvem que assinalava o lugar da presença de Jeová. Israel ia ser agora tomado em uma relação íntima e peculiar para com o Altíssimo – sendo incorporado como uma igreja e nação sob o governo de Deus. PP> pág. 303

Êxo. 19:10
(11) Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas roupas,

Moisés voltou ao acampamento, e, tendo convocado os anciãos de Israel, repetiu-lhes a mensagem divina. Sua resposta foi: “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos.” Assim entraram em um concerto solene com Deus, comprometendo-se a aceitá-Lo como seu Governador, pelo que se tornavam, em sentido especial, súditos sob Sua autoridade. PP> pág. 303

 

OS DEZ MANDAMENTOS – ÊXO. 20:1-20>

Deus Se propunha fazer da ocasião em que falaria a Sua lei uma cena de terrível grandeza, à altura do exaltado caráter da mesma. O povo deveria receber a impressão de que todas as coisas ligadas ao serviço de Deus, deviam ser consideradas com a maior reverência. O Senhor disse a Moisés: “Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles os seus vestidos; e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o Monte Sinai.” Durante esses dias intermediários, todos deviam ocupar o tempo em preparação solene para comparecer perante Deus. Suas pessoas e vestes deviam estar livres de impureza. E, ao indicar-lhes Moisés os pecados, deviam dedicar-se à humilhação, jejum e oração, a fim de que o coração deles da fosse limpo da iniqüidade. PP> págs. 303,304

23º DIA – 23/01 ÊXODO 21:14> 24:12

Êxo. 21:17
E quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto.

Pais e mães, como vai vosso registro? Tendes sido fiéis ao vosso depósito? Ao verdes vossos filhos inclinados a seguir um rumo que sabíeis resultaria em pensamentos, palavras e atos impuros, tendes vós, depois de pedir o auxílio de Deus, procurado mostrar-lhes o perigo em que estão? Tendes-lhes mostrado o perigo de seguir um caminho de sua própria escolha? Mães, tendes negligenciado a obra que Deus vos confiou – a maior obra jamais confiada aos mortais? Tendes recusado levar as responsabilidades que Deus vos deu? No tempo de angústia que está justamente diante de nós, em que os juízos de Deus cairão sobre o impuro e o não santificado, amaldiçoar-vos-ão vossos filhos por causa de vossa transigência? Review and Herald, 23 de dezembro de 1902. OC> pág. 556

Êxo. 21:23
Mas se houver morte, então darás vida por vida,
24 Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 Queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.

Estas palavras não eram senão uma reiteração do ensino do Antigo Testamento. É verdade que a regra: “olho por olho, dente por dente” (Lev. 24:20), era uma providência nas leis dadas por intermédio de Moisés; era, porém, um estatuto civil. MDC> pág. 70

Êxo. 22:31
E ser-me-eis homens santos; portanto não comereis carne despedaçada no campo; aos cães a lançareis.

Desde a eternidade, Deus escolheu homens para serem santos. “Esta é a vontade de Deus [a vosso respeito]: a vossa santificação.” I Tess. 4:3. O eco de Sua voz chega até nós, dizendo constantemente: “Mais santo, mais santo ainda.” E nossa resposta sempre deve ser: “Sim, Senhor, mais santo ainda.” E Recebereis Poder(MM)> pág. 98

Há pecadores no pastorado. Não estão eles porfiando por entrar pela porta estreita. Deus não trabalha com eles, pois não pode suportar a presença do pecado. Essa é a coisa que Sua alma aborrece. Mesmo aos anjos que estavam ao redor do Seu trono, a quem Ele amava, mas que não conservaram seu primeiro estado de lealdade, expulsou Deus do Céu com seu guia rebelde. A santidade é o fundamento do trono de Deus; o oposto da santidade é o pecado; o pecado crucificou o Filho de Deus. Pudessem os homens ver quão odioso é o pecado e não o tolerariam nem nele se educariam. Reformariam sua vida e caráter. As faltas secretas seriam vencidas. Se quiserdes ser santos nos Céus primeiramente precisais ser santos na Terra. TMOE> pág. 145

Êxo. 23:20
(21-25) Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado.

Os anjos de Deus estão ao nosso redor. … Oh, deveríamos saber essas coisas, temer e tremer, e assim pensar muito mais do que o havemos feito, no poder dos anjos de Deus que nos vigiam e guardam. … Os anjos de Deus são comissionados pelo Céu a fim de guardar os filhos dos homens, e ainda assim estes se afastam da influência protetora daqueles, dirigindo-se para onde podem ter comunicação com os anjos maus. … Oh, pudéssemos todos obedecer ao mandado do apóstolo! (II Cor. 6:17 e 18.) Manuscript Releases, vol. 5, pág. 125. A Verdade Sobre os Anjos> pág. 15

De uma raça de escravos os israelitas haviam sido exaltados acima de todos os povos, para serem o tesouro peculiar do Rei dos reis. Deus os separara do mundo a fim de que lhes pudesse confiar um sagrado depósito. Deles fizera os guardas de Sua lei, e propunha-Se, por meio deles, conservar entre os homens o Seu conhecimento. Assim a luz do Céu resplandeceria a um mundo rodeado de trevas, e ouvir-se-ia uma voz apelando para todos os povos para voltarem de sua idolatria a fim de servirem ao Deus vivo. Se os israelitas fossem fiéis ao seu encargo, tornar-se-iam um poder no mundo. Deus seria a sua defesa, e Ele os elevaria acima de todas as outras nações. Sua luz e verdade seriam reveladas por meio deles, e achar-se-iam sob o Seu governo sábio e santo, como um exemplo da superioridade de Seu culto sobre toda a forma de idolatria. PP> pág. 314

 

24º DIA – 24/01 ÊXODO 24:13> 27:16

Êxo. 25:8
E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
9 Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.

Foi comunicada a Moisés, enquanto se achava no monte com Deus, esta ordem: “E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êxo. 25:8), e foram dadas instruções completas para a construção do tabernáculo. Em virtude de sua apostasia, os israelitas ficaram despojados da bênção da presença divina, e por algum tempo impossibilitaram a construção de um santuário para Deus, entre eles. Mas, depois de novamente haverem sido recebidos no favor do Céu, o grande líder procedeu à execução da ordem divina. PP> pág. 343

No santuário do tabernáculo do deserto e do templo, que eram os símbolos terrestres da habitação de Deus, um aposento era sagrado por Sua presença. O véu bordado de querubins, à sua entrada, não devia ser erguido por nenhuma mão, com exceção de uma. Levantar aquele véu, e entrar, sem ser mandado, no sagrado mistério do santo dos santos, importava em morte. Pois acima do propiciatório repousava a glória do Santíssimo – glória a que homem algum podia olhar e viver. No dia do ano que era designado para ministrar no lugar santíssimo, o sumo sacerdote, tremendo, entrava à presença de Deus, ao passo que nuvens de incenso velavam a seus olhos a glória. Por todo o pátio do templo silenciava tudo. Nenhum sacerdote ministrava no altar. A hoste de adoradores, curvados em silencioso respeito, orava implorando a misericórdia de Deus. CBV> págs. 437,438

Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos e com grande voz diz: Está feito; e toda a hoste angélica depõe suas coroas, ao fazer Ele o solene aviso. “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc. 22:11. Todos os casos foram decididos para vida ou para morte. Cristo fez expiação por Seu povo, e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se; “e o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu” (Dan. 7:27), estão prestes a ser entregues aos herdeiros da salvação, e Jesus deve reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores. E Recebereis Poder(MM)> pág. 162

Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus. O mundo rejeitou a Sua misericórdia, desprezou-Lhe o amor, pisando Sua lei. Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado. O Grande Conflito, págs. 613 e 614…..E Recebereis Poder(MM)> pág. 162

Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. Apoc. 22:11. E Recebereis Poder(MM)> pág. 162

Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra. Recebeu a “chuva serôdia”, o “refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3:19), e acha-se preparado para a hora probante que diante dele está. No Céu, anjos apressam-se de um lado para o outro. Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostraram fiéis aos preceitos divinos receberam “o selo do Deus vivo”. Apoc. 7:2. E Recebereis Poder(MM)> pág. 162

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. Mat. 5:14 E Recebereis Poder(MM)> pág. 164

Vós sois o sal da Terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Mat. 5:13. E Recebereis Poder> pág. 165

25º DIA – 25/01 ÊXODO 27:17> 29:41

Êxo. 28:2
E farás vestes sagradas a Arão teu irmão, para glória e ornamento.(3)

De acordo com as suas funções, foi indicada ao sacerdote uma veste especial. “Farás vestidos santos a Arão teu irmão, para glória e ornamento” (Êxo. 28:2) – foi a instrução divina a Moisés. A veste do sacerdote comum era de linho alvo, e tecida em uma só peça. Estendia-se até quase aos pés, e prendia-se à cintura por um cinto branco de linho, bordado de azul, púrpura e vermelho. Um turbante de linho, ou mitra, completava seu traje exterior. A Moisés, perante a sarça ardente, foi determinado que tirasse as sandálias, porque a terra em que estava era santa. Semelhantemente os sacerdotes não deveriam entrar no santuário com sapatos nos pés. Partículas de pó que a eles se apegavam, profanariam o lugar santo. Deviam deixar os sapatos no pátio, antes de entrarem no santuário, e também lavar tanto as mãos como os pés, antes de ministrarem no tabernáculo, ou no altar dos holocaustos. Desta maneira ensinava-se constantemente a lição de que toda a contaminação devia ser removida daqueles que se aproximavam da presença de Deus. PP> pág. 350

As vestes do sumo sacerdote eram de custoso material e de bela confecção, em conformidade com a sua elevada posição. Em acréscimo ao traje de linho do sacerdote comum, usava uma vestimenta de azul, também tecida em uma única peça. Ao longo das fímbrias era ornamentada com campainhas de ouro, e romãs de azul, púrpura e escarlate. Por sobre isto estava o éfode, uma vestidura mais curta, de ouro, azul, púrpura, escarlate e branco. Era preso por um cinto das mesmas cores, belamente trabalhado. O éfode não tinha mangas, e em suas ombreiras bordadas de ouro achavam-se colocadas duas pedras de ônix, que traziam os nomes das doze tribos de Israel. PP> págs. 350,351

A mitra do sumo sacerdote consistia no turbante de alvo linho, tendo presa ao mesmo, por um laço de azul, uma lâmina de ouro que trazia a inscrição: “Santidade ao Senhor.” Êxo. 28:36. Todas as coisas ligadas ao vestuário e conduta dos sacerdotes deviam ser de molde a impressionar aquele que as via, dando-lhe uma intuição da santidade de Deus, santidade de Seu culto, e pureza exigida daqueles que iam à Sua presença. PP> pág. 351

Êxo. 28:9
(10,29;29:21,29) E tomarás duas pedras de ônix, e gravarás nelas os nomes dos filhos de Israel,

Sobre o éfode estava o peitoral, a mais sagrada das vestimentas sacerdotais. Este era do mesmo material que o éfode. Era de forma quadrada, media um palmo, e estava suspenso dos ombros por um cordão de azul, por meio de argolas de ouro. As bordas eram formadas de uma variedade de pedras preciosas, as mesmas que formam os doze fundamentos da cidade de Deus. Dentro das bordas havia doze pedras engastadas de ouro, dispostas em fileiras de quatro, e como as das ombreiras, tendo gravados os nomes das tribos. As instruções do Senhor foram: “Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memória diante do Senhor continuamente.” Êxo. 28:29. Assim Cristo, o grande Sumo Sacerdote, pleiteando com Seu sangue diante do Pai, em prol do pecador, traz sobre o coração o nome de toda alma arrependida e crente. Diz o salmista: “Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim.” Sal. 40:17. PP> pág. 351

Não somente o santuário em si mesmo, mas o ministério dos sacerdotes, deviam servir “de exemplar e sombra das coisas celestiais”. Heb. 8:5. Assim, foi isto de grande importância; e o Senhor, por meio de Moisés, deu a mais definida e explícita instrução concernente a cada ponto deste ritual típico. O ministério no santuário consistia em duas partes: um serviço diário e outro anual. O cerimonial diário era efetuado no altar dos holocaustos, no pátio do tabernáculo, bem como no lugar santo; ao passo que o rito anual o era no lugar santíssimo. PP> págs. 351,352

Nenhum olho mortal a não ser o do sumo sacerdote devia ver o compartimento interno do santuário. Apenas uma vez ao ano podia o sacerdote entrar ali, e isto depois da mais cuidadosa e solene preparação. Com tremor entrava perante Deus, e o povo, com reverente silêncio, aguardava a sua volta, tendo erguido o espírito em oração fervorosa pela bênção divina. Diante do propiciatório o sumo sacerdote fazia expiação por Israel; e na nuvem de glória Deus Se encontrava com ele. Sua demora ali, além do tempo costumeiro, enchia-os de receio de que, por causa de seus pecados ou dos dele, houvesse sido morto pela glória do Senhor. PP> pág. 352

26º DIA – 26/01 ÊXODO 29:42> 32:29

Êxo. 29:37
(30:29,30,44) Sete dias farás expiação pelo altar, e o santificarás; e o altar será santíssimo; tudo o que tocar o altar será santo.

Toda manhã e tarde, um cordeiro de um ano era queimado sobre o altar, com sua apropriada oferta de manjares, simbolizando assim a consagração diária da nação a Jeová, e sua constante necessidade do sangue expiatório de Cristo. Deus ordenara expressamente que toda oferta apresentada para o ritual do santuário fosse “sem mácula”. Êxo. 12:5. Os sacerdotes deviam examinar todos os animais levados para sacrifício, e rejeitar todo aquele em que se descobrisse algum defeito. Apenas uma oferta “sem mácula” poderia ser um símbolo da perfeita pureza dAquele que Se ofereceria como “um cordeiro imaculado e incontaminado”. I Ped. 1:19. O apóstolo Paulo aponta para esses sacrifícios como uma ilustração do que os seguidores de Cristo devem tornar-se. Diz ele: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom. 12:1. Devemos entregar-nos ao serviço de Deus e procurar que a oferta se aproxime o máximo possível da perfeição. Deus não Se agradará de coisa alguma inferior ao melhor que podemos oferecer. PP> pág. 352

Uma vez ao ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava no lugar santíssimo para a purificação do santuário. O cerimonial ali efetuado completava o ciclo anual do ministério. Cristo em Seu Santuário> págs. 35,36

Importantes verdades concernentes à obra expiatória eram ensinadas ao povo por meio deste serviço anual. Nas ofertas para o pecado apresentadas durante o ano, havia sido aceito um substituto em lugar do pecador; mas o sangue da vítima não fizera completa expiação pelo pecado. Apenas provera o meio pelo qual este fora transferido para o santuário. Pela oferta do sangue, o pecador reconhecia a autoridade da lei, confessava a culpa de sua transgressão, e exprimia sua fé nAquele que tiraria o pecado do mundo; mas não estava inteiramente livre da condenação da lei. No dia da expiação, o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta para a congregação, ia ao lugar santíssimo com o sangue e o aspergia sobre o propiciatório, em cima das tábuas da lei. Assim se satisfaziam os reclamos da lei, que exigia a vida do pecador. Então, em seu caráter de mediador, o sacerdote tomava sobre si os pecados e, saindo do santuário, levava consigo o fardo das culpas de Israel. […] PP> págs. 355,356

Êxo. 31:13
(14-17) Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.

O sábado, como um memorial do poder criador de Deus, designa-O como o que fez os céus e a Terra. Daí o ser ele uma testemunha constante de Sua existência, e lembrança de Sua grandeza, Sua sabedoria e Seu amor. Houvesse sido o sábado sempre observado de maneira sagrada, e nunca poderia ter havido um ateu ou idólatra. PP> pág. 336
(O BEZERRO DE OURO – ÊXO. CAPÍTULO 32)

Quantas vezes em nossos próprios dias é o amor aos prazeres disfarçado por uma “aparência de piedade”! II Tim 3:5. Uma religião que permite aos homens, enquanto observam os ritos do culto, entregarem-se à satisfação egoísta ou sensual, é tão agradável às multidões hoje como o foi nos dias de Israel. E ainda há Arãos flexíveis, que ao mesmo tempo em que mantêm posições de autoridade na igreja, cederão aos desejos dos que não são consagrados, e assim os induzirão ao pecado. PP> pág. 317

“Deixa-Me, que os consuma”, foram as palavras de Deus. Se Deus Se propusera a destruir Israel, quem poderia pleitear em seu favor? Quantos não teriam deixado os pecadores entregues à sua sorte! Quantos não teriam alegremente trocado um quinhão de labutas, encargos e sacrifício, pagos com ingratidão e maledicência, por uma posição de comodidade e honra, quando era o próprio Deus que oferecia o livramento! PP> pág. 318

27º DIA – 27/01 ÊXODO 32:30> 35:22

Êxo. 33:18
Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.
19 Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.
20 (21-23) E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá.

Deus não censurou o seu pedido como sendo presunçoso; mas foram proferidas as palavras cheias de graça: “Eu farei passar toda a Minha bondade por diante de ti.” Êxo. 33:12-19. A glória de Deus, desvendada, homem algum neste estado mortal poderá ver, e viver; mas a Moisés assegurou-se que ele veria, tanto quanto poderia suportar, da glória divina. De novo foi chamado ao cimo da montanha; então a mão que fizera o mundo, aquela mão que “transporta as montanhas, sem que o sintam” (Jó 9:5), tomou esta criatura de pó, este poderoso homem de fé, e o colocou na fenda da rocha, enquanto a glória de Deus e toda a Sua bondade passaram diante dele. PP> pág. 328

Esta experiência – e acima de tudo mais, a promessa de que a presença divina o acompanharia – foi para Moisés uma certeza de êxito na obra que tinha diante de si; e ele considerava isto de valor infinitamente maior do que todo o saber do Egito ou todas as suas realizações como estadista ou chefe militar. Nenhum poder, habilidade ou sabedoria terrestre pode suprir o lugar da presença duradoura de Deus. PP> pág. 328

Para o transgressor é coisa terrível cair às mãos do Deus vivo; mas Moisés esteve sozinho na presença do Eterno, e não ficou amedrontado; pois tinha a alma em harmonia com a vontade de seu Criador. Diz o salmista: “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” Sal. 66:18. Mas “o segredo do Senhor é para os que O temem; e Ele lhes fará saber o Seu concerto”. Sal. 25:14. PP> pág. 329

Êxo. 34:28
E esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.
29 E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele.
30 (31-34) Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele.
35 Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.

Durante aquele prolongado tempo despendido em comunhão com Deus, a face de Moisés refletira a glória da presença divina; sem o saber, seu rosto resplandecia com uma luz deslumbrante quando ele desceu do monte. Tal luz iluminou o rosto de Estêvão quando fora levado perante seus juízes; “então todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo”. Atos 6:15. Arão, assim como o povo, recuava de Moisés, e “temeram de chegar-se a ele”. Êxo. 34:30. Vendo sua confusão e terror, mas sem saber a causa, insistiu com eles para que se aproximassem. Apresentou-lhes a garantia da reconciliação com Deus, e lhes assegurou o restabelecimento de Seu favor. Nada perceberam em sua voz a não ser amor e solicitude, e finalmente aventurou-se um a aproximar-se dele. Muito atônito para que pudesse falar, silenciosamente apontou para o rosto de Moisés e então para o céu. O grande chefe compreendeu o que queria dizer. Em sua consciente culpabilidade, sentindo-se ainda sob o desagrado divino, não podiam suportar a luz celestial, a qual, se houvessem eles sido obedientes a Deus, tê-los-ia enchido de alegria. O medo acompanha a culpa. A alma que está livre de pecado não deseja esconder-se da luz do Céu. PP> págs. 329,330

28º DIA – 28/01 ÊXODO 35:23> 38:12

Êxo. 36:5
(6,7) E falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta para o serviço da obra que o Senhor ordenou se fizesse.

Para a edificação do santuário, grandes e dispendiosos preparativos eram necessários; grande quantidade dos materiais mais preciosos e caros era exigida; todavia o Senhor apenas aceitava ofertas voluntárias. “De todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a Minha oferta” (Êxo. 25:2), foi a ordem divina repetida por Moisés à congregação. A devoção a Deus e o espírito de sacrifício eram os primeiros requisitos ao preparar-se uma morada para o Altíssimo. PP> pág. 343

Enquanto a construção do santuário estava em andamento, o povo, velhos e jovens – homens, mulheres e crianças – continuou a trazer suas ofertas até que aqueles que tinham a seu cargo o trabalho acharam que tinham o suficiente, e mesmo mais do que se poderia usar. E Moisés fez com que se proclamasse por todo o acampamento: “Nenhum homem nem mulher faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais.” Êxo. 36:6. As murmurações dos israelitas e as visitações dos juízos de Deus por causa de seus pecados, estão registradas como advertência às gerações posteriores. E sua devoção, zelo e liberalidade, são um exemplo digno de imitação. Todos os que amam o culto a Deus, e prezam as bênçãos de Sua santa presença, manifestarão o mesmo espírito de sacrifício ao preparar-se uma casa onde Ele possa encontrar-Se com eles. Desejarão trazer ao Senhor uma oferta do melhor que possuem. Uma casa construída para Deus não deve ser deixada em dívida, pois desta maneira Ele é desonrado. Uma porção suficiente para realizar o trabalho deve ser dada livremente, a fim de que os operários digam, como fizeram os construtores do tabernáculo: “Não tragais mais ofertas.” PP> págs. 344,345

28º DIA – 28/01 ÊXODO 35:23> 38:12

 

Êxo. 37:6
(7-9) Fez também o propiciatório de ouro puro; o seu comprimento era de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio.

A cobertura da caixa sagrada chamava-se propiciatório. Este era feito de uma peça inteiriça de ouro, e encimado por querubins do mesmo metal, ficando um de cada lado. Uma asa de cada anjo estendia-se ao alto, enquanto a outra estava fechada sobre o corpo em sinal de reverência e humildade. Ezeq. 1:11. A posição dos querubins, tendo o rosto voltado um para o outro, e olhando reverentemente abaixo para a arca, representava a reverência com que a hoste celestial considera a lei de Deus, e seu interesse no plano da redenção. PP> págs. 348,349

Acima do propiciatório estava o shekinah, manifestação da presença divina; e dentre os querubins Deus tornava conhecida a Sua vontade. Mensagens divinas às vezes eram comunicadas ao sumo sacerdote por uma voz da nuvem. Algumas vezes uma luz caía sobre o anjo à direita, para significar aprovação ou aceitação; ou uma sombra ou nuvem repousava sobre o que ficava ao lado esquerdo, para revelar reprovação ou rejeição. PP> pág. 349

A lei de Deus, encerrada na arca, era a grande regra de justiça e juízo. Aquela lei sentenciava a morte ao transgressor; mas acima da lei estava o propiciatório, sobre o qual se revelava a presença de Deus, e do qual, em virtude da obra expiatória, se concedia o perdão ao pecador arrependido. Assim na obra de Cristo pela nossa redenção simbolizada pelo ritual do santuário, “a misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram”. Sal. 85:10. PP> pág. 349

Nenhuma linguagem pode descrever a glória do cenário apresentado dentro do santuário – as paredes chapeadas de ouro que refletiam a luz do áureo castiçal, os brilhantes matizes das cortinas ricamente bordadas com seus resplendentes anjos, a mesa e o altar de incenso, brilhante pelo ouro; além do segundo véu a arca sagrada, com os seus querubins, e acima dela o santo shekinah, manifestação visível da presença de Jeová; tudo não era senão um pálido reflexo dos esplendores do templo de Deus no Céu, o grande centro da obra pela redenção do homem. PP> pág. 349

29º DIA – 29/01 ÊXODO 38:13> 40:38

Êxo. 39:1
(41,43; 40:10-13)
FIZERAM também as vestes do ministério, para ministrar no santuário, de azul, e de púrpura e de carmesim; também fizeram as vestes santas, para Arão, como o Senhor ordenara a Moisés.

Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes. Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada dentro da outra. Cercado pelo exército dos anjos, deixou o Céu. As pragas estavam caindo sobre os habitantes da Terra. Alguns acusavam a Deus e O amaldiçoavam. Outros precipitavam-se para o povo de Deus e pediam que lhes ensinassem como escapar dos Seus juízos. Mas os santos nada tinham para eles. A última lágrima pelos pecadores fora derramada; a última oração aflita fora oferecida; enfrentado o último peso de cuidados pelos pecadores, e dada a última advertência. A doce voz de misericórdia não mais os haveria de convidar. Quando os santos e o Céu todo estiveram interessados em sua salvação, não tiveram eles o menor interesse por si. A vida e a morte foram postas diante deles. Muitos desejavam a vida, mas não fizeram esforços por obtê-la. Não optaram pela vida, e agora não havia sangue expiatório que purificasse o culpado, nenhum Salvador compassivo que pleiteasse a favor deles e clamasse: “Poupa, poupa o pecador por mais algum tempo.” O Céu todo se uniu a Jesus, quando ouviram as terríveis palavras: “Está feito. Está consumado.” O plano da salvação se cumprira, mas poucos tinham escolhido aceitá-lo. E, silenciando-se a doce voz de misericórdia, o medo e horror apoderou-se dos ímpios. Com terrível clareza ouviram as palavras: “Tarde demais! Tarde demais!” HR> pág. 404

Os que não tinham prezado a Palavra de Deus, iam apressadamente de um lado para outro, vagueando de mar a mar, e do Norte ao Oriente, em busca da Palavra do Senhor. Disse o anjo: “Eles não a acharão. Há uma fome na Terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. O que não dariam eles por uma palavra de aprovação da parte de Deus! mas não: devem continuar a ter fome e sede. Dia após dia, desprezaram a salvação, dando maior apreço às riquezas e prazeres terrestres do que a qualquer tesouro ou estímulo celestial. Rejeitaram a Jesus e desprezaram Seus santos. Os sujos devem permanecer sujos para sempre.” HR> págs. 404,405

Êxo. 40:34
(35-38) Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo;

Com ávido interesse as multidões de Israel juntaram-se em redor para ver a estrutura sagrada. Enquanto estavam a contemplar aquela cena com satisfação reverente, a coluna de nuvem pairou sobre o santuário e, descendo, envolveu-o. “E a glória do Senhor encheu o tabernáculo.” Êxo. 40:34. Houve uma revelação da majestade divina, e por algum tempo mesmo Moisés não pôde entrar ali. Com profunda emoção o povo viu a indicação de que a obra de suas mãos fora aceita. Não houve ruidosas manifestações de regozijo. Temor solene repousava sobre todos. Mas sua alegria de coração transbordou em lágrimas de regozijo, e murmuravam em voz baixa ardorosas palavras de gratidão de que Deus houvesse condescendido em habitar com eles. PP> págs. 349,350

Em uma das mais belas e consoladoras passagens da profecia de Isaías, faz-se referência à coluna de nuvem e de fogo para representar o cuidado de Deus pelo Seu povo, na grande luta final com os poderes do mal: “E criará o Senhor sobre toda a habitação do Monte de Sião, e sobre as suas congregações, uma nuvem de dia, e um fumo, e um resplandor de fogo chamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção. E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia; e para refúgio e esconderijo contra a tempestade, e contra a chuva.” Isa. 4:5 e 6. PP> pág. 283

Depois que a construção do tabernáculo foi completada, Moisés examinou todo o trabalho, e o comparou com o modelo e com as instruções recebidas de Deus, e viu que cada parte estava de acordo com o modelo; então abençoou o povo. Deus deu o modelo da arca a Moisés, junto com instruções especiais sobre como deveria ser feita. Destinava-se ela a abrigar as tábuas de pedra, nas quais Deus gravara, com Seu próprio dedo, os Dez Mandamentos. Tinha o formato de um cofre, achando-se revestida interna e externamente de ouro puro. Era ornamentada com coroas de ouro na porção superior. A Verdade Sobre os Anjos> pág. 100

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