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Livro de Esdras

Bíblia e Espírito de Profecia

139º DIA – 19/05 ESDRAS 2:9> 5:5 (DESTAQUES):

Esdras 1:1
(2 Crôn.36:21-23) (2)

NO primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:Encontramos exemplos na Palavra de Deus quanto a esse mesmo assunto. Ciro, rei da Pérsia, fez uma proclamação por todo o seu reino, e mandou escrever dizendo: “Assim diz Ciro, rei da Pérsia: o Senhor, Deus dos Céus, me deu todos os reinos da Terra; e Ele me encarregou de Lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós, de todo o Seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel.” Esd. 1:2 e 3. Segunda ordem foi dada por Dario para a edificação da casa do Senhor, e está registrada no sexto capítulo de Esdras. CSM> pág. 183

Esdras 3:10 Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, então apresentaram-se os sacerdotes, já vestidos e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, para louvarem ao Senhor conforme à instituição de Davi, rei de Israel.
11 E cantavam juntos por grupo, louvando e rendendo graças ao Senhor, dizendo: porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com altas vozes, quando louvaram ao Senhor, pela fundação da casa do Senhor.
12 Porém muitos dos sacerdotes, e levitas e chefes dos pais, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em altas vozes quando à sua vista foram lançados os fundamentos desta casa; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria.
13 De maneira que não discernia o povo as vozes do júbilo de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilava com tão altas vozes, que o som se ouvia de muito longe.

Era natural que a tristeza enchesse o coração desses homens encanecidos, ao considerarem os resultados da longa impenitência. Tivessem eles e a sua geração obedecido a Deus, executando o Seu propósito para Israel, e o templo construído por Salomão não teria sido destruído nem teria sido necessário o cativeiro. Mas em virtude da ingratidão e deslealdade, eles haviam sido espalhados entre as nações gentílicas. PR> pág. 564

Havia muitos na congregação, no entanto, cuja maior fé e mais ampla visão não os tinha levado a considerar esta glória menor com tal descontentamento. “Muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria. De maneira que não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilava com tão grande júbilo que as vozes se ouviam de mui longe.” Esd. 3:12 e 13. PR> págs. 564,565

Esdras 4:1 OUVINDO, pois, os adversários de Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao Senhor Deus de Israel,
2 Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais, e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir aqui.
3 Porém Zorobabel, e Jesuá, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que nós e vós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós sozinhos a edificaremos ao Senhor Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.
4 Todavia o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá, e inquietava-os no edificar.
5 E alugaram contra eles conselheiros, para frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro, rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia.

Através da história do povo de Deus, grandes montanhas de dificuldades, aparentemente invencíveis, têm-se avultado diante dos que procuravam avançar de acordo com as providências tomadas por Deus. Tais obstáculos ao progresso são permitidos pelo Senhor como uma prova de fé. Quando somos apertados de todos os lados, é sobretudo tempo de confiarmos em Deus e no poder de Seu Espírito Santo. Não devemos andar em nossa própria força, mas na força do Senhor Deus de Israel. É insensato confiar no homem ou fazer da carne mortal o nosso braço. Precisamos confiar em Jeová, pois nEle há poder eterno. Aquele que, em atenção a palavras e atos de fé, tornou o caminho plano diante do Seu servo Zorobabel, é poderoso para desfazer todo obstáculo inventado por Satanás para impedir o progresso de Sua causa. Mediante o exercício de perseverante fé, podem ser removidas todas as montanhas de dificuldades. E Recebereis Poder(MM)> pág. 274

 

140º DIA – 20/05 ESDRAS 5:6> 8:20 (DESTAQUES):

Esdras 6:14 E os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia do profeta Ageu, e de Zacarias, filho de Ido. E edificaram e terminaram a obra conforme ao mandado do Deus de Israel, e conforme ao decreto de Ciro e Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia.
15 E acabou-se esta casa no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado do rei Dario.
16 E os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas, e o restante dos filhos do cativeiro, fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria.

A chegada de Esdras a Jerusalém foi oportuna. Havia grande necessidade de influência de sua presença. Sua vinda infundiu coragem e esperança ao coração de muitos que de longa data vinham trabalhando sob dificuldades. Desde o retorno do primeiro grupo de exilados sob a liderança de Zorobabel e Josué, havia mais de setenta anos antes, muito tinha sido realizado. O templo havia sido concluído, e as paredes da cidade parcialmente reparadas. Não obstante muito estava ainda por fazer. PR> pág. 618

Foi da providência de Deus que os que retornaram com Esdras tivessem tido tempo especial de buscar ao Senhor. As experiências pelas quais tinham passado, em sua viagem de Babilônia, desprotegidos como tinham estado de qualquer poder humano, haviam-lhes ensinado ricas lições espirituais. Muitos tinham-se tornado fortes na fé; e ao se misturarem com os desencorajados e indiferentes em Jerusalém, sua influência foi um poderoso fator para a reforma pouco mais tarde instituída. PR> pág. 619

A experiência de Esdras enquanto vivia entre os judeus que permaneceram em Babilônia, foi tão excepcional que atraiu a favorável atenção do rei Artaxerxes, com quem ele falou livremente com respeito ao poder do Deus do Céu, e o propósito divino de fazer voltar os judeus para Jerusalém. PR> págs. 607,608

Deus escolheu Esdras para ser um instrumento do bem para Israel, a fim de que pudesse levar honra ao sacerdócio, cuja glória tinha sido grandemente eclipsada durante o cativeiro. Esdras se desenvolveu num homem de extraordinária erudição, e tornou-se “escriba hábil na lei de Moisés”. Esd. 7:6. Essas qualificações tornaram-no um homem eminente no reino da Medo-Pérsia. PR> pág.609

O decreto de Artaxerxes Longímano para a restauração e reedificação de Jerusalém, o terceiro desde a terminação dos setenta anos do cativeiro, é notável por suas expressões referentes ao Deus do Céu, por seu reconhecimento das realizações de Esdras e a liberalidade das concessões feitas ao remanescente povo de Deus. Artaxerxes se refere a Esdras como “o sacerdote Esdras, o escriba das palavras dos mandamentos do Senhor, e dos Seus estatutos sobre Israel”; “escriba da lei do Deus dos Céus”. O rei uniu-se com seus conselheiros em oferecer livremente “ao Deus de Israel, cuja habitação está em Jerusalém”; e em acréscimo, tomou providência no sentido de se enfrentar as muitas despesas pesadas ordenando que fossem pagas “da casa dos tesouros do rei”. Esd. 7:11, 12, 15 e 20. PR> pág. 610

Na promulgação deste decreto por Artaxerxes, foi manifestas a providência de Deus. Alguns discerniram isto, e alegremente tiraram vantagem do privilégio de voltar sob circunstâncias tão favoráveis. Foi designado um lugar geral para reunião; e no tempo apontado, os que estavam desejosos de ir à Jerusalém se reuniram para a longa viagem. “E ajuntei-os perto do rio que vai a Aava”, diz Esdras, “e ficamos ali acampados três dias.” Esd. 8:15. PR> pág. 612

Esdras havia esperado que um grande número retornasse a Jerusalém, mas o número dos que responderam ao chamado era desapontadoramente pequeno. Muitos que haviam adquirido casas e terras não tinham desejo de sacrificar essas posses. Eles amavam a tranqüilidade e o conforto, e sentiam-se satisfeitos por permanecer. Seu exemplo provou-se um embaraço a outros que de outra forma teriam escolhido lançar a sorte com os que estavam avançando pela fé. PR> pág. 612

 

141º DIA – 21/05 ESDRAS 8:21> 10:4 4 (DESTAQUES):

Esdras 9:1 ACABADAS, pois, estas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, os sacerdotes e os levitas, não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos perizeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios, e dos amorreus.
2 Porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a linhagem santa com os povos dessas terras; e até os príncipes e magistrados foram os primeiros nesta transgressão.
3 E, ouvindo eu tal coisa, rasguei as minhas vestes e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeça e da minha barba, e sentei-me atônito.
4 Então se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do Deus de Israel por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu permaneci sentado atônito até ao sacrifício da tarde.
5 E perto do sacrifício da tarde me levantei da minha aflição, havendo já rasgado as minhas vestes e o meu manto, e me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o Senhor meu Deus;
6 E disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus.
7 (10,12) (cap. 10) Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa, e por causa das nossas iniquidades somos entregues, nós e nossos reis e os nossos sacerdotes, na mão dos reis das terras, à espada, ao cativeiro, e ao roubo, e à confusão do rosto, como hoje se vê.

Bem pouco tempo depois, uns poucos dos chefes de Israel se aproximaram de Esdras com uma séria denúncia. Alguns “de Israel, e os sacerdotes, e os levitas”, tinham ido longe no desrespeito aos santos mandamentos de Jeová a ponto de cruzarem-se em casamento com os povos vizinhos. “Tomaram das suas filhas para si e para seus filhos”, foi dito a Esdras, “e assim se misturou a semente santa com os povos” das terras pagãs; “até a mão dos príncipes e magistrados foi a primeira nesta transgressão.” Esd. 9:1 e 2. PR> págs. 619,620

Em seu estudo das causas que levaram ao cativeiro babilônico, Esdras havia verificado que a apostasia de Israel se devia em grande parte a sua mistura com nações pagãs. Ele notara que se eles tivessem obedecido à ordem de Jeová de se conservarem separados das nações que os cercavam, teriam sido poupados de muitas experiências tristes e humilhantes. Agora ao compreender que não obstante as lições do passado, homens preeminentes ousavam transgredir as leis dadas como salvaguarda contra a apostasia, seu coração se confrangeu. Ele se lembrou da bondade de Deus em outra vez dar a Seu povo permanência em sua terra nativa, e sentiu-se presa de justa indignação e aborrecido com a ingratidão deles. “Ouvindo eu tal coisa”, ele diz, “rasguei o meu vestido e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeça e da minha barba, e me assentei atônito. PR> pág. 620

141º DIA – 21/05 ESDRAS 8:21> 10:4 4 (DESTAQUES):

Ao tempo do sacrifício da tarde, Esdras se levantou, e uma vez mais rasgou os seus vestidos e o seu manto, e se pôs de joelhos, esvaziando sua alma em súplica ao Céu. Estendendo as mãos para o Senhor, ele exclamou: “Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a Ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. PR> págs. 620,621

Este foi o início de uma reforma maravilhosa. Com infinita paciência e tato, e com cuidadosa consideração pelos direitos e bem-estar de cada pessoa envolvida, Esdras e seus associados lutaram por levar os penitentes de Israel ao caminho reto. Esdras era sobretudo um ensinador da lei; e ao dar atenção pessoal ao exame de cada caso, ele procurou impressionar o povo com a santidade desta lei, e a bênção a ser alcançada pela obediência. PR> pág. 622

 

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