53º DIA – 22/02 NÚMEROS 36:2> DEUTERONÔMIO 2:21
Deut. 1:7
(6,8) Voltai-vos, e parti, e ide à montanha dos amorreus, e a todos os seus vizinhos, à planície, e à montanha, e ao vale, e ao sul, e à margem do mar; à terra dos cananeus, e ao Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates.
11 O Senhor Deus de vossos pais vos aumente, ainda mil vezes mais do que sois; e vos abençoe, como vos tem falado.
17 (29,30) Não discriminareis as pessoas em juízo; ouvireis assim o pequeno como o grande; não temereis a face de ninguém, porque o juízo é de Deus; porém a causa que vos for difícil fareis vir a mim, e eu a ouvirei.
41 Então respondestes, e me dissestes: Pecamos contra o Senhor; nós subiremos e pelejaremos, conforme a tudo o que nos ordenou o Senhor nosso Deus. E armastes-vos, cada um de vós, dos seus instrumentos de guerra, e estivestes prestes para subir à montanha.
42 E disse-me o Senhor: Dize-lhes: Não subais nem pelejeis, pois não estou no meio de vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos.
Deus tornara privilégio e dever deles entrar na terra no tempo por Ele designado; mas, pela sua voluntariosa negligência, fora retirada aquela permissão. Satanás conseguira seu objetivo impedindo-os de entrar em Canaã; e agora, em face da proibição divina, insistia com eles para que fizessem a mesma coisa que se haviam recusado a fazer quando Deus a ordenara. Assim o grande enganador alcançou a vitória, levando-os à rebelião pela segunda vez. Não haviam confiado no poder de Deus a operar juntamente com seus esforços ao se apoderarem eles de Canaã; todavia contavam agora com sua própria força para efetuarem o trabalho independente do auxílio divino. “Pecamos contra o Senhor”, exclamaram; “nós subiremos e pelejaremos, conforme a tudo o que nos ordenou o Senhor nosso Deus”. Deut. 1:41. Tão terrivelmente cegos ficaram eles pela transgressão. O Senhor nunca lhes mandara “subir e pelejar”. Não era Seu propósito que adquirissem a terra pela guerra, mas pela obediência estrita às Suas ordens. PP> pág. 392
Deut.2:1
(2) DEPOIS viramo-nos, e caminhamos ao deserto, caminho do Mar Vermelho, como o Senhor me tinha dito, e muitos dias rodeamos o monte Seir.
3 Tendes rodeado bastante esta montanha; virai-vos para o norte.(13,24)
Estas instruções deveriam ter sido suficientes para explicar por que lhes fora cortado o suprimento de água; estavam prestes a passar através de um território bem regado e fértil, em caminho direto para a terra de Canaã. Deus lhes prometera uma passagem isenta de incômodos através de Edom, e oportunidades de comprar alimento e água também, suficientes para suprir as hostes. A cessação da miraculosa emanação de água devia ter sido, portanto, motivo de regozijo, sinal de que terminara a vagueação pelo deserto. Não houvessem eles se tornado cegos pela sua incredulidade, e teriam compreendido isto. Mas o que deveria ter sido prova do cumprimento da promessa de Deus, tornou-se motivo para dúvida e murmuração. O povo parecia ter abandonado toda esperança de que Deus os levaria à posse de Canaã, e clamaram pelas bênçãos do deserto. PP> pág. 414
Mas Moisés conservava seu olhar fixo na coluna de nuvem, e incentivava o povo com o pensamento de que o sinal da presença de Deus ainda estava com eles. Ao mesmo tempo determinou-lhes fazerem tudo que a força humana podia fazer no preparo para a guerra. Seus inimigos estavam ávidos de batalhar, e confiantes em que exterminariam da terra os israelitas, que não estavam preparados. Mas, do Possuidor de toda a Terra, havia saído a ordem para o líder de Israel: “Levantai-vos, parti e passai o ribeiro de Arnom; eis aqui na tua mão tenho dado Seom, amorreu, rei de Hesbom, e a sua terra; começa a possuí-la, e contende com eles em peleja. Este dia começarei a pôr um terror e um temor de ti diante dos povos que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão.” Deut. 2:24 e 25. PP> pág. 434
54º DIA – 23/02 DEUTERONÔMIO 2:22> 4:38
Deut. 4:2
(9) Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.
Antes de deixar sua posição como líder visível de Israel, determinou-se a Moisés repetir-lhes a história de seu libertamento do Egito, e suas viagens no deserto, e também recapitular-lhes a lei proferida do Sinai. Quando a lei fora dada, apenas poucos da presente congregação tinham idade suficiente para compreenderem a terrível solenidade da ocasião. Como devessem logo passar o Jordão, e tomar posse da Terra Prometida, Deus queria apresentar-lhes as reivindicações de Sua lei, e estipular-lhes a obediência como condição para a prosperidade. PP> pág. 463
Moisés ficou em pé perante o povo para fazer suas últimas advertências e admoestações. Seu rosto foi iluminado de uma santa luz. Tinha os cabelos brancos pela idade; mas o corpo estava ereto, o rosto exprimia o vigor não abatido da saúde, e os olhos eram claros e fortes. PP> pág. 463
Depois da repetição pública da lei, Moisés completou o trabalho de escrever todas as leis, estatutos e juízos que Deus lhe dera, e todas as regras relativas ao cerimonial dos sacrifícios. O livro que continha estas coisas foi posto sob os cuidados de oficiais competentes, e para ser guardado com segurança foi depositado ao lado da arca. Achava-se ainda o grande líder tomado de receio de que o povo se afastasse de Deus. Em um discurso mui sublime e palpitante expôs-lhes as bênçãos que seriam deles sob condição de obediência, e a maldição que seguiria à transgressão: [Deut. 28:1-8] PP> pág. 466
Pelo Espírito de inspiração, olhando através dos séculos, Moisés descreveu as terríveis cenas da subversão final de Israel como nação, e a destruição de Jerusalém pelos exércitos de Roma: “O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da Terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás; nação feroz de rosto, que não atentará para o rosto do velho, nem se apiedará do moço.” Deut 28:49 e 50. PP> 467
Deut. 4:29
(30,31) Então dali buscarás ao Senhor teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.
“O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos; mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que jurara a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de faraó, rei do Egito. Saberás pois que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os Seus mandamentos.” Deut. 7:7-9. PP> pág. 464
A fim de mais profundamente gravar em todos os espíritos estas verdades, o grande chefe incorporou-as em poesia sacra. Este cântico não era somente histórico, mas também profético. Ao mesmo tempo em que de novo referia o maravilhoso trato de Deus para com Seu povo no passado, prefigurava também os grandes acontecimentos do futuro, a vitória final dos fiéis quando Cristo vier a segunda vez, com poder e glória. Ordenou-se ao povo que confiasse à memória esta história poética, e a ensinasse a seus filhos, e filhos de seus filhos. Deveria ser cantada pela congregação quando se reunia para o culto, e ser repetida pelo povo ao saírem eles para o seu labor cotidiano. Era dever dos pais gravar estas palavras na mente sensível de seus filhos, de tal maneira que nunca pudessem ser esquecidas. PP> págs. 467,468
Em todo o trato de Deus com o Seu povo, há, de mistura com Seu amor e misericórdia, a mais notável evidência de Sua justiça estrita e imparcial. Isto se exemplifica na história do povo hebreu. Deus conferira grandes bênçãos a Israel. Sua amorável bondade para com eles é descrita desta maneira tocante: “Como a águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas, assim só o Senhor o guiou.” Deut. 32:11 e 12. E, contudo, que castigo rápido e severo caiu sobre eles pela sua transgressão! PP> pág. 469
55º DIA – 24/02 DEUTERONÔMIO 4:39> 7:23
Deut. 6:5
Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
7 (8,9) E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
A obra de Deus é a mesma em todos os tempos, embora haja graus diversos de desenvolvimento e diferentes manifestações de Seu poder, para satisfazerem as necessidades dos homens nas várias épocas. Começando com a primeira promessa evangélica, e vindo através da era patriarcal e judaica, e mesmo até ao presente, tem havido um desenvolvimento gradual dos propósitos de Deus no plano da redenção. O Salvador tipificado nos ritos e cerimônias da lei judaica, é precisamente o mesmo que se revela no evangelho. As nuvens que envolviam Sua divina pessoa foram removidas; o nevoeiro e as sombras desapareceram; e Jesus, o Redentor do mundo, Se acha revelado. Aquele que do Sinai proclamou a lei e entregou a Moisés os preceitos da lei ritual, é o mesmo que proferiu o sermão do monte. Os grandes princípios de amor a Deus, que estabeleceu como fundamento da lei e dos profetas, são apenas uma repetição do que Ele dissera por meio de Moisés ao povo hebreu: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” Deut. 6:4 e 5. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Lev. 19:18. O ensinador é o mesmo em ambas as dispensações. As reivindicações de Deus são as mesmas. Os mesmos são os princípios de Seu governo. Pois tudo procede dAquele “em quem não há mudança nem sombra de variação”. Tia. 1:17. PP> pág. 373
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.” Mat. 22:37. Deus deseja o amor que se expressa no serviço de coração, no serviço de alma, no serviço das energias físicas. Não devemos ser mesquinhos em qualquer serviço que prestemos a Deus. Fundamentos da Educação Cristã> pág. 215
Deut. 7:6-10
Porque povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo especial, de todos os povos que há sobre a terra.
7 O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos;
8 Mas, porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.
15 E o Senhor de ti desviará toda a enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes, antes as porá sobre todos os que te odeiam.
O povo de Israel estivera pronto para atribuir suas dificuldades a Moisés; mas agora foram removidas suas suspeitas de que ele era governado pelo orgulho, ambição ou egoísmo, e escutavam com confiança as suas palavras. Moisés expôs-lhes fielmente os seus erros e as transgressões de seus pais. Haviam eles muitas vezes se sentido impacientes e revoltados, por causa de sua longa peregrinação pelo deserto; mas o Senhor não era o culpado por esta demora em possuírem Canaã; Ele Se afligia mais do que eles por não poder levá-los à posse imediata da Terra Prometida, e mostrar assim perante todas as nações Seu grande poder no libertamento de Seu povo. Com sua falta de confiança em Deus, com seu orgulho e incredulidade, não estavam preparados para entrarem em Canaã. De nenhuma maneira representariam o povo cujo Deus era o Senhor; pois não tinham o Seu caráter de pureza, bondade e benevolência. Se seus pais houvessem se entregado pela fé à direção de Deus, sendo governados pelos Seus juízos, e andando em Suas ordenações, teriam desde muito tempo se estabelecido em Canaã, como um povo próspero, santo e feliz. Sua demora para entrarem na boa terra desonrou a Deus, e desmereceu a Sua glória à vista das nações circunjacentes. PP> pág. 464
56º DIA – 25/02 DEUTERONÔMIO 7:24> 11:10
Deut. 8:3
(4,5,18) E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.
Deut. 10:1 NAQUELE mesmo tempo me disse o Senhor: Alisa duas tábuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim ao monte, e faze-te uma arca de madeira;
2 (3,4) E naquelas tábuas escreverei as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que quebraste, e as porás na arca.
Havia, porém, uma verdade ainda maior a ser-lhes gravada na mente. Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma concepção verdadeira da santidade de Deus, da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e de sua necessidade de um Salvador. Tudo isto deveria ser-lhes ensinado. PP> pág. 371
Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua glória; deu-lhes Sua lei, com promessa de grandes bênçãos sob condição de obediência: “Se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto, então… Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo.” Êxo. 19:5 e 6. O povo não compreendia a pecaminosidade de seus corações, e que sem Cristo lhes era impossível guardar a lei de Deus; e prontamente entraram em concerto com Deus. PP> págs. 371,372
A mesma lei que fora gravada em tábuas de pedra, é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em vez de cuidarmos em estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue expia os nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Espírito Santo produzirá os “frutos do Espírito”. Mediante a graça de Cristo viveremos em obediência à lei de Deus, escrita em nosso coração. Tendo o Espírito de Cristo, andaremos como Ele andou. Pelo profeta Ele declarou a respeito de Si mesmo: “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a tua lei está dentro do Meu coração.” Sal. 40:8. E, quando esteve entre os homens, disse: “O Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada.” João 8:29. PP> pág. 372
Deut. 10:12
(13; 11:1)
Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor teu Deus pede de ti, senão que temas o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma,
E agora uma outra cena passa diante dele. Havia-se-lhe mostrado a obra de Satanás levando os judeus a rejeitarem a Cristo, enquanto professavam honrar a lei de Seu Pai. Vê agora o mundo cristão sob um engano idêntico, professando aceitar a Cristo enquanto rejeitam a lei de Deus. Ouvira dos sacerdotes e anciãos o grito frenético: “Fora”, “Crucifica-O, crucifica-O” (João 19:15), e agora ouve dos professos ensinadores cristãos este brado: “Fora com a lei!” Viu o sábado pisado a pés, e uma instituição espúria estabelecida em seu lugar. Novamente Moisés se encheu de espanto e horror. Como poderiam aqueles que criam em Cristo rejeitar a lei proferida por Sua própria voz sobre o santo monte? Como poderia qualquer que tema a Deus pôr de lado a lei que é o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra? Com alegria Moisés viu a lei de Deus ainda honrada e exaltada por uns poucos fiéis. Viu a última grande luta dos poderes terrestres para destruir os que guardam a lei de Deus. Olhou antecipadamente para o tempo em que Deus Se levantaria para punir os habitantes da Terra, pela sua iniqüidade, e os que temeram o Seu nome estarão cobertos e ocultos no dia de Sua ira. Ouviu o concerto de paz de Deus com os que guardaram Sua lei, ao emitir Ele Sua voz de Sua santa habitação, e tremerem os céus e a Terra. Viu a segunda vinda de Cristo em glória, os justos mortos ressuscitados para vida imortal, e os santos vivos trasladados sem ver a morte, e juntos ascendendo com cânticos de alegria para a cidade de Deus. PP> págs. 476,477
Ainda outra cena se desdobrara à sua vista – a Terra livre da maldição, mais linda do que a bela terra da promessa, que tão poucos momentos antes se estendera perante ele. Não há pecado, e a morte não pode entrar ali. Encontram, ali, as nações dos salvos o seu lar eterno. Com indizível alegria Moisés olha para a cena – a realização de um livramento mais glorioso do que jamais esboçaram as suas mais radiosas esperanças. Passada para sempre sua peregrinação terrestre, entrou finalmente o Israel de Deus na boa terra. PP> pg 477
57º DIA – 26/02 DEUTERONÔMIO 11:11> 14:15
Deut. 11:26
Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
27 A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando;
28 (29) Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
Ao olhar o povo para o idoso homem, que tão em breve deles seria retirado, lembrava-se, com uma nova e mais profunda apreciação, de sua ternura paternal, de seus sábios conselhos, e de seus incansáveis labores. Quantas vezes, quando seus pecados haviam atraído os justos juízos de Deus, as orações de Moisés prevaleceram junto dEle para os poupar! Seu pesar acrescia pelo remorso. Amargamente lembravam-se de que sua própria perversidade havia provocado Moisés a cometer o pecado pelo qual devia morrer. PP> pág. 470
Naquele mesmo dia veio a Moisés a ordem: “Sobe… ao Monte Nebo, … e vê a terra de Canaã, que darei aos filhos de Israel por possessão. E morre no monte, ao qual subirás; e recolhe-te aos teus povos.” Deut. 32:49,50
Moisés havia muitas vezes deixado o acampamento, em obediência aos chamados divinos, a fim de ter comunhão com Deus; mas agora deveria partir para um novo e misterioso propósito. Devia sair para entregar a vida nas mãos de seu Criador. Moisés sabia que iria morrer só; a nenhum amigo terrestre seria permitido atendê-lo em suas últimas horas. Havia um mistério e espanto em torno da cena que perante ele estava, da qual seu coração se retraía. A mais severa prova era sua separação do povo de seus cuidados e amor, povo este com o qual seu interesse e sua vida haviam tanto tempo estado unidos. Mas ele aprendera a confiar em Deus, e com implícita fé confiou-se e ao povo a Seu amor e misericórdia. PP> págs. 470,471
Deut. 13:4
Após o Senhor vosso Deus andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis.
Deut. 14:2 Porque és povo santo ao Senhor teu Deus; e o Senhor te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo.
3 Nenhuma coisa abominável comereis.
(OS ANIMAIS QUE SE DEVEM COMER E OS QUE NÃO SE DEVEM – LEV. CAPÍTULO 11)
Satanás tentou-os a considerar esta restrição como injusta e cruel. Fê-los cobiçar coisas proibidas, porque viu que a satisfação desenfreada do apetite tenderia a produzir a sensualidade, e por este meio o povo poderia ser mais facilmente submetido ao seu domínio. O autor da moléstia e da miséria assaltará os homens no ponto em que ele pode ter o maior êxito. Por meio de tentações que visam o apetite, tem ele, em grande parte, levado homens ao pecado, desde o tempo em que induziu Eva a comer do fruto proibido. Foi por este mesmo meio que levou Israel a murmurar contra Deus. A intemperança no comer e no beber, determinando, como o faz, a satisfação das paixões baixas, prepara aos homens o caminho para desrespeitarem todos os deveres morais. Ao serem assaltados pela tentação, pouco poder têm eles para resistir. PP> pág. 378Deus tirou do Egito os israelitas para que os pudesse estabelecer na terra de Canaã como um povo puro, santo e feliz. Para a realização deste objetivo, sujeitou-os a um processo de disciplina, tanto para o seu bem como para o bem de sua posteridade. Estivessem eles dispostos a vencer o apetite, em obediência às Suas sábias restrições, e teriam sido desconhecidas entre eles a fraqueza e a moléstia. Seus descendentes teriam possuído força tanto física como mental. Teriam tido clara percepção da verdade e do dever, discernimento penetrante e são juízo. Mas sua falta de vontade para se sujeitarem às restrições e reclamos de Deus, impediu-os em grande parte de alcançarem a elevada norma que desejava atingissem, bem como de receberem as bênçãos que estava pronto para lhes conferir. PP> pág. 378
Deus tem um povo distinto, uma igreja na Terra, inferior a nenhuma outra, mas a todas superior em seus recursos para ensinar a verdade, para vindicar a Lei de Deus. Tem Deus agentes divinamente designados – homens a quem Ele está guiando, que suportaram o calor e a fadiga do dia, que cooperam com os instrumentos celestiais para promoverem o reino de Cristo em nosso mundo. Unam-se todos a esses agentes escolhidos, e sejam afinal encontrados entre os que têm a paciência dos santos, guardam os mandamentos de Deus, e têm a fé de Jesus. … IR> pág. 54
58º DIA – 27/02 DEUTERONÔMIO 14:16> 18:5
Deut. 15:5 Se somente ouvires diligentemente a voz do Senhor teu Deus para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno;
6 Porque o Senhor teu Deus te abençoará, como te tem falado; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti.
7 Quando entre ti houver algum pobre, de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na terra que o Senhor teu Deus te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre;
8 Antes lhe abrirás de todo a tua mão, e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade.
10 Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o Senhor teu Deus em toda a tua obra, e em tudo o que puseres a tua mão.
11 Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra.
Ele declarou que os pobres nunca se acabariam na Terra. Sempre haveria entre Seu povo os que poriam em ação a simpatia, ternura e benevolência deles. Então, como agora, as pessoas estavam sujeitas a contratempos, enfermidade e perda de propriedade; todavia, enquanto seguiram as instruções dadas por Deus, não houve mendigos entre eles, nem qualquer que sofresse fome. PP> pág. 531
Cristo disse que teremos os pobres sempre conosco; e Ele une Seu interesse com o de Seu povo sofredor. O coração de nosso Redentor compadece-se dos mais pobres e humildes de Seus filhos terrestres. Ele nos diz que são Seus representantes na Terra. Pô-los entre nós para despertar em nosso coração o amor que Ele sente pelos que sofrem e são oprimidos. A piedade e a benevolência a eles mostradas são aceitas por Cristo como se o fossem para com Ele mesmo. Um ato de crueldade ou negligência para com eles, é considerado como se fosse praticado a Ele. PP> págs. 535,536
Ao vermos as necessidades dos pobres, dos ignorantes, dos aflitos, quantas vezes nosso coração desfalece! Perguntamos: “Que vale a nossa fraca força, quanto valem nossos escassos recursos, para suprir essa grande necessidade? Não esperaremos por uma pessoa de mais capacidade para dirigir a obra, ou por alguma organização para empreendê-la?” Cristo diz: “Dai-lhes vós de comer.” Empregai os meios, o tempo, as aptidões que possuís. Levai a Jesus vossos pães de cevada. CBV> pág. 49
A razão por que Deus tem permitido que alguns membros da família humana sejam tão ricos e outros tão pobres será sempre um mistério para os homens até a eternidade, a menos que entrem em correta relação com Deus e ponham em prática o Seu plano em vez de agirem com base em suas próprias idéias egoístas. Testemunhos Para Ministros, pág. 280. BS> pág. 17
A religião pura e imaculada perante o Pai é esta: “Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.” Tia. 1:27. Boas obras são os frutos que Cristo requer que produzamos; palavras amáveis, atos de benevolência, de terna consideração para com os pobres, os necessitados, os aflitos. Quando corações simpatizam com corações oprimidos por desânimo e angústia, quando a mão dispensa ao necessitado, é vestido o nu, bem-vindo o estrangeiro a um assento em vossa sala e um lugar em vosso coração, os anjos chegam muito perto, e acordes correspondentes ecoam no Céu. Testimonies, vol. 2, pág. 25. BS> pág. 35
A sabedoria divina designou, no plano da salvação, a lei de ação e reação, tornando a obra da beneficência, em todas as suas modalidades, duplamente abençoada. Aquele que dá aos pobres abençoa outros, e é abençoado, em escala maior ainda. CSM> pág. 13
59º DIA – 28/02 DEUTERONÔMIO 18:6> 22:3
Deut. 18:15
(18) O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Moisés foi um tipo de Cristo. Ele próprio declarou a Israel: “O Senhor teu Deus te despertará um Profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a Ele ouvireis.” Deut. 18:15. Deus achou conveniente disciplinar a Moisés na escola da aflição e pobreza, antes de poder preparar-se para guiar as hostes de Israel para a Canaã terrestre. O Israel de Deus, jornadeando para a Canaã celestial, tem um Capitão que não necessitou de ensino humano para O preparar para a Sua missão de divino Chefe; contudo Ele foi aperfeiçoado pelos sofrimentos; e, “naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. Heb. 2:18. Nosso Redentor não manifestou nenhuma fraqueza ou imperfeição humana; contudo morreu para obter-nos entrada na Terra Prometida. PP> pág. 480
O sacerdote fez a cerimônia de seu serviço oficial. Tomou a criança nos braços, e ergueu-a perante o altar. Depois de a devolver à mãe, inscreveu o nome “Jesus” na lista dos primogênitos. Mal pensava ele, enquanto a criança lhe repousava nos braços, que era a Majestade do Céu, o Rei da Glória. Não pensou o sacerdote que essa criança era Aquele de quem Moisés escrevera: “O Senhor vosso Deus vos suscitará um Profeta dentre vossos irmãos, semelhante a mim; a Este ouvireis em tudo o que vos disser.” Atos 3:22. Não pensou que essa criança era Aquele cuja glória Moisés rogara ver. Mas Alguém maior do que Moisés Se achava nos braços do sacerdote; e, ao inscrever o nome do menino, inscrevia o dAquele que era o fundamento de toda a dispensação judaica. Aquele nome devia ser sua sentença de morte; pois o sistema de sacrifícios e ofertas estava envelhecendo; o tipo havia quase atingido o antítipo, a sombra ao corpo. DTN> pág. 52
O Shekinah [presença visível de Deus] se afastara do santuário, mas no Menino de Belém encontrava-se, velada, a glória ante a qual se curvam os anjos. Essa inconsciente criancinha era a semente prometida, a quem apontava o primeiro altar, construído à porta do Éden. Este era Siló, o doador de paz. Fora Ele que Se declarara a Moisés como o EU SOU. Fora Ele quem, na coluna de fumo e fogo, servira de guia a Israel. Este era Aquele que os videntes haviam há muito predito. Era o Desejado de todas as nações, a Raiz e a Geração de Davi, a Resplandecente Estrela da Manhã. O nome dAquele impotente Menino, inscrito nos registros de Israel, declarando-O nosso irmão, era a esperança da caída humanidade. A Criança por quem fora pago o resgate era Aquele que devia pagar o resgate pelos pecados do mundo. Era Ele o verdadeiro “sumo Sacerdote sobre a casa de Deus” (Heb. 10:21), a cabeça de “um sacerdócio perpétuo”, (Heb. 7:24) o intercessor “à destra da Majestade nas alturas” Heb. 1:3. DTN> págs. 54,55
Deut. 20:1
(2-4) QUANDO saíres à peleja contra teus inimigos, e vires cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu, deles não terás temor; pois o Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, está contigo.
Moisés apresentou com fidelidade ao povo o grande pecado deles. Fora o poder de Deus apenas que os preservara naquele “grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de secura, em que não havia água”. Deut. 8:15. Em cada dia das suas viagens tinham sido guardados por um milagre da misericórdia divina. Em todo o caminho, sob a guia de Deus, tinham encontrado água para refrescar os sedentos, pão do Céu para satisfazer a fome, e paz e segurança, debaixo da nuvem que dava sombra durante o dia, e debaixo da coluna de fogo à noite. Anjos lhes haviam ministrado enquanto subiam as montanhas rochosas, ou desfilavam pelas ásperas sendas do deserto. Apesar das agruras que tinham sofrido, nenhum havia que fosse fraco em todas as suas fileiras. Seus pés não se haviam inchado nas longas jornadas, tampouco se lhes envelheceu a roupa. Deus subjugara diante deles as feras rapinantes e os répteis venenosos da floresta e do deserto. Se com todos estes sinais de Seu amor o povo ainda continuava a queixar-se, o Senhor retiraria Sua proteção até que fossem levados a apreciar Seu misericordioso cuidado, e a voltar-se para Ele com arrependimento e humilhação. PP> págs. 428,429
Deut. 21:22
(23) Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro,
Deus é amor. Demonstrou Ele este amor na dádiva de Cristo. Quando “deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16), nada reteve de Sua possessão adquirida. Deu todo o Céu, do qual podemos tirar poder e eficiência para não sermos repelidos nem derrotados por nosso grande adversário. Mas o amor de Deus não O leva a desculpar o pecado. Não o desculpou em Satanás; não o escusou em Adão ou em Caim; nem o desculpará em qualquer outro homem. Não tolerará nossos pecados, e não passará por sobre nossos defeitos de caráter. Espera que vençamos em Seu nome. PJ> pág. 316
60º DIA – 01/03 DEUTERONÔMIO 22:4> 25:16
Deut. 23:3
(4-6) Nenhum amonita nem moabita entrará na congregação do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do Senhor eternamente.
A única posteridade de Ló, os moabitas e amonitas, foram tribos vis, idólatras, rebeldes a Deus, e inimigos de Seu povo. PP> pág. 168
O povo de Moabe não fora incomodado por Israel, todavia eles tinham observado com inquietadores pressentimentos tudo que ocorrera nos países circunvizinhos. Os amorreus, de diante dos quais eles tinham sido obrigados a bater em retirada, haviam sido vencidos pelos hebreus, e o território que tinham extorquido de Moabe estava agora de posse de Israel. Os exércitos de Basã haviam-se rendido diante do misterioso poder envolto na coluna de nuvem, e as gigantescas fortalezas foram ocupadas pelos hebreus. Os moabitas não ousaram arriscar contra ele um ataque; o recurso às armas seria inútil em vista das forças sobrenaturais que operavam em seu favor. Mas decidiram-se, como Faraó fizera, a pôr a seu serviço o poder da feitiçaria para contrariar a obra de Deus. Queriam acarretar uma maldição sobre Israel. PP> pág. 438
O povo de Moabe estava intimamente ligado com os midianitas, tanto pelo laços de nacionalidade como de religião. E Balaque, rei de Moabe, despertou os receios do povo aparentado, e conseguiu sua cooperação em seus intuitos contra Israel, por meio da mensagem: “Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo.” Núm. 22-24. Dizia-se que Balaão, morador da Mesopotâmia, possuía poderes sobrenaturais, e sua fama chegou à terra de Moabe. Resolveu-se chamá-lo em seu auxílio. Nestas condições, mensageiros dos “anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas”, foram enviados para conseguirem suas adivinhações e encantamentos contra Israel. PP> pág. 438
Os moabitas eram um povo degradado, idólatra; todavia, conforme a luz que haviam recebido, sua culpa não era tão grande à vista do Céu como era a de Balaão. Entretanto, como este professava ser profeta de Deus, tudo o que dissesse supor-se-ia proferido por autoridade divina. Portanto não lhe foi permitido falar como quisesse, mas devia transmitir a mensagem que Deus lhe desse. “Farás o que Eu te disser” (Núm. 22:20), foi a ordem divina. PP> pág. 441
Deut, 24:16
Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um morrerá pelo seu pecado.
Deut. 25:1 (2,3) QUANDO houver contenda entre alguns, e vierem a juízo, para que os julguem, ao justo justificarão, e ao injusto condenarão.
Deut. 26:8
(9) E o Senhor nos tirou do Egito com mão forte, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres;
“Visito a maldade dos pais nos filhos, até a terceira e a quarta geração daqueles que Me aborrecem.” É inevitável que os filhos sofram as conseqüências das más ações dos pais, mas não são castigados pela culpa deles, a não ser que participem de seus pecados. Dá-se, entretanto, em geral o caso de os filhos andarem nas pegadas de seus pais. Por herança e exemplo os filhos se tornam participantes do pecado do pai. Más tendências, apetites pervertidos e moral vil, assim como enfermidades físicas e degeneração, são transmitidos como um legado de pai a filho, até a terceira e quarta geração. Esta terrível verdade deveria ter uma força solene para restringir os homens de seguirem uma conduta de pecado. PP> pág. 306
Em todo o trato de Deus com o Seu povo, há, de mistura com Seu amor e misericórdia, a mais notável evidência de Sua justiça estrita e imparcial. Isto se exemplifica na história do povo hebreu. Deus conferira grandes bênçãos a Israel. Sua amorável bondade para com eles é descrita desta maneira tocante: “Como a águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas, assim só o Senhor o guiou.” Deut. 32:11 e 12. PP> pág. 469
61º DIA – 02/03 DEUTERONÔMIO 25:17> 28:45
Deut. 26:16
(17-19) Neste dia, o Senhor teu Deus te manda cumprir estes estatutos e juízos; guarda-os pois, e cumpre-os com todo o teu coração e com toda a tua alma.
AS MALDIÇÕES QUE SERÃO LANÇADAS DO MONTE EBAL – DEUT. 27:11-26>
AS BÊNÇÃOS QUE SERÃO LANÇADAS DO MONTE GERIZIM – DEUT. 28:1-14>
De uma raça de escravos os israelitas haviam sido exaltados acima de todos os povos, para serem o tesouro peculiar do Rei dos reis. Deus os separara do mundo a fim de que lhes pudesse confiar um sagrado depósito. Deles fizera os guardas de Sua lei, e propunha-Se, por meio deles, conservar entre os homens o Seu conhecimento. Assim a luz do Céu resplandeceria a um mundo rodeado de trevas, e ouvir-se-ia uma voz apelando para todos os povos para voltarem de sua idolatria a fim de servirem ao Deus vivo. Se os israelitas fossem fiéis ao seu encargo, tornar-se-iam um poder no mundo. Deus seria a sua defesa, e Ele os elevaria acima de todas as outras nações. Sua luz e verdade seriam reveladas por meio deles, e achar-se-iam sob o Seu governo sábio e santo, como um exemplo da superioridade de Seu culto sobre toda a forma de idolatria. PP> pág. 314
Seis das tribos, todas descendentes de Léia e Raquel, ficaram estacionadas no monte Gerizim, enquanto as que descenderam das servas, juntamente com Rúben e Zebulom, tomaram posição em Ebal, ocupando o vale entre elas os sacerdotes com a arca. Foi proclamado silêncio mediante o som da trombeta que dava os sinais; e, então, em profundo silêncio, e na presença desta vasta assembléia, Josué, em pé ao lado da arca sagrada, leu as bênçãos que deveriam seguir-se à obediência à lei de Deus. Todas as tribos em Gerizim responderam por um Amém. Então ele leu as maldições, e as tribos em Ebal, de modo semelhante, deram seu assentimento, unindo-se como a voz de um homem em resposta solene milhares de milhares de vozes. Em seguida teve lugar a leitura da lei de Deus, juntamente com os estatutos e juízos que lhes haviam sido entregues por Moisés. PP>pág. 500
CASTIGOS POR DESOBEDIÊNCIA – DEUT. 28:15-54>
Deut. 28:45
(46) E todas estas maldições virão sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas destruído; porquanto não ouviste à voz do Senhor teu Deus, para guardares os seus mandamentos, e os seus estatutos, que te tem ordenado;
Israel havia recebido a lei diretamente da boca de Deus, no Sinai; e os sagrados preceitos da mesma, escritos pela Sua própria mão, ainda se encontravam preservados na arca. Agora foi escrita novamente onde todos a poderiam ler. Todos tinham o privilégio de ver por si mesmos as condições do concerto mediante o qual deveriam manter a posse de Canaã. Todos deveriam exprimir sua aceitação aos termos do concerto, e dar seu assentimento às bênçãos ou maldições pela sua observância ou negligência. A lei não somente foi escrita sobre as pedras que serviam de memória, mas foi lida pelo próprio Josué ao ouvido de todo o Israel. Não fazia muitas semanas que Moisés dera todo o livro de Deuteronômio, em discursos, ao povo, contudo, de novo lê Josué agora a lei. PP> págs. 500,501
Não somente os homens de Israel, mas todas as mulheres e crianças, ouviram a leitura da lei; pois era de importância que também estas conhecessem e cumprissem seu dever. Deus ordenara a Israel com relação aos Seus estatutos: “Ponde pois estas Minhas palavras no vosso coração, e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos; ensinai-as a vossos filhos, … para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a Terra.” Deut. 11:18-21. PP> pág. 502
Cada sétimo ano, a lei inteira devia ser lida na assembléia de todo o Israel, conforme Moisés ordenou: “Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos, quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu Deus, no lugar que Ele escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos. Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei; e que seus filhos, que a não souberem, ouçam e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra à qual ides, passando o Jordão, a possuir.” Deut. 31:10-13. PP pág. 502
62º DIA – 03/03 DEUTERONÔMIO 28:46> 31:8
Deut. 29:5
E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as vossas vestes, e nem se envelheceu o vosso sapato no vosso pé.
Nos desertos de Midiã, Moisés passou quarenta anos como pastor de ovelhas. Aparentemente afastado para sempre da missão de sua vida, estava recebendo a disciplina essencial para o seu cumprimento. A sabedoria para governar uma multidão ignorante e indisciplinada deveria ser ganha pelo domínio de si próprio. No cuidado das ovelhas e dos tenros cordeiros deveria obter a experiência que faria dele fiel e longânimo pastor para Israel. Para que pudesse tornar-se um representante de Deus, deveria dEle aprender. Educação> págs 62,63
Cristo veio em forma humana para mostrar aos habitantes dos mundos não caídos e do mundo caído, que amplas providências foram tomadas para habilitar os seres humanos a viverem em lealdade com seu Criador. Suportou Ele as tentações que Satanás teve permissão para arremeter contra Ele, e resistiu a todos os assaltos. Foi afligido severamente, cruelmente atacado, mas Deus não deixou de reconhecê-Lo. Quando por João foi batizado no Jordão, ao sair da água, o Espírito de Deus, em forma de pomba de ouro polido, desceu sobre Ele, e disse uma voz do Céu: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mat. 3:17. Foi logo após esse anúncio que Cristo foi pelo Espírito levado ao deserto. Diz Marcos: “Logo o Espírito O impeliu para o deserto. E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras.” Mar. 1:12 e 13. “E naqueles dias não comeu coisa alguma.” Luc. 4:2. MEv1> pág. 227
Moisés era instruído em toda a sabedoria dos egípcios. Pela providência de Deus, ele recebeu ampla educação; grande parte da qual, porém, teve de ser desaprendida e considerada como loucura. Suas impressões tiveram de ser apagadas por quarenta anos de experiência no cuidado das ovelhas e dos tenros cordeirinhos. Se muitos dos que se acham ligados à obra do Senhor fossem isolados como Moisés, sendo, pelas circunstâncias forçados a seguir qualquer humilde carreira até que o coração se lhes tornasse tenro, … não seriam tão inclinados a engrandecer as próprias aptidões, ou a buscar demonstrar que a sabedoria de uma educação avançada podia tomar o lugar de um sadio conhecimento de Deus. … CPPE> pág. 417
Deut. 29:29
As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Deut. 30:14 (15,16,19)
Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires.
“As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre.” Deut. 29:29. A revelação que Deus de Si mesmo deu em Sua Palavra é para nosso estudo. Esta, podemos procurar compreender. Mas além disto não devemos penetrar. O mais elevado intelecto pode esforçar-se até à exaustão em conjeturas concernentes à natureza de Deus, mas infrutíferos serão os esforços. Esse problema não nos foi dado a solver. Nenhuma mente humana pode compreender a Deus. Ninguém se deve entregar a especulações com referência a Sua natureza. A esse respeito, o silêncio é eloqüente. O Onisciente está acima de discussão. CBV> pág. 429
Deus permitiu que uma inundação de luz fosse derramada sobre o mundo, tanto nas ciências como nas artes; mas quando professos cientistas tratam estes assuntos de um ponto de vista meramente humano, chegarão certamente a conclusões errôneas. Pode ser inofensivo pesquisar além do que a Palavra de Deus revelou, se nossas teorias não contradizem fatos encontrados nas Escrituras; mas aqueles que deixam a Palavra de Deus e procuram explicar Suas obras criadas por meio de princípios científicos, estão vagando sem mapa nem bússola em um oceano desconhecido. PP> pág. 113
Na Palavra de Deus surgem muitas perguntas que os mais profundos sábios jamais poderão responder. A atenção é chamada para estes assuntos, para nos mostrar, mesmo entre as coisas comuns da vida diária, quanta coisa há que mentes finitas, com toda a sua vangloriada sabedoria, jamais poderão compreender amplamente. PP> pág. 114
63º DIA – 04/03 DEUTERONÔMIO 31:9> 33:16
Deut. 32:1
INCLINAI os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.
2 (3,4) Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.
As mesmas figuras, belas e expressivas, encontram-se em toda a Bíblia. Séculos antes do advento de Cristo, Moisés O indicou como a rocha da salvação de Israel (Deut. 32:15); o salmista dEle cantou como sendo “Libertador meu” (Sal. 19:14), “Rocha da minha fortaleza” (Sal. 62:7), “Rocha que é mais alta do que eu” (Sal. 61:2), “Rocha de habitação” (Sal. 71:3), “Rocha do meu coração” (Sal. 73:26), “Rocha em que me refugiei” (Sal. 94:22). No cântico de Davi Sua graça é também descrita como águas frescas, “tranqüilas” (Sal. 23:2), entre verdes pastos, ao lado das quais o Pastor celestial guia Seu rebanho. Outra vez: Tu “os farás beber da corrente das Tuas delícias; porque em Ti está o manancial da vida” (Sal. 36:8 e 9). E o sábio declara: “Ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria.” Prov. 18:4. Para Jeremias Cristo é “manancial de águas vivas” (Jer. 2:13); para Zacarias “fonte aberta… contra o pecado, e contra a impureza”. Zac. 13:1. PP> pág. 413
Deus é o fundamento de todas as coisas. Toda verdadeira ciência está em harmonia com Suas obras; toda verdadeira educação conduz à obediência ao Seu governo. A ciência desvenda novas maravilhas à nossa vista; faz altos vôos, e explora novas profundidades; mas nada traz de suas pesquisas que esteja em conflito com a revelação divina. A ignorância pode procurar apoiar opiniões falsas a respeito de Deus apelando para a ciência; mas o livro da Natureza e a Palavra escrita derramam luz um sobre o outro. Somos assim levados a adorar o Criador, e a depositar uma confiança inteligente em Sua Palavra. PP> págs. 115,116
Deut. 32:35
(36) Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar.
Deus permite que os ímpios prosperem e revelem inimizade para com Ele, a fim de que, quando encherem a medida de sua iniqüidade, todos possam, em sua completa destruição, ver a justiça e misericórdia divinas. Apressa-se o dia de Sua vingança, no qual todos os que transgrediram a lei divina e oprimiram o povo de Deus receberão a justa recompensa de suas ações; em que todo ato de crueldade e injustiça para com os fiéis será punido como se fosse feito ao próprio Cristo. GC> pág. 48
Em todo o trato de Deus com o Seu povo, há, de mistura com Seu amor e misericórdia, a mais notável evidência de Sua justiça estrita e imparcial. Isto se exemplifica na história do povo hebreu. Deus conferira grandes bênçãos a Israel. Sua amorável bondade para com eles é descrita desta maneira tocante: “Como a águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas, assim só o Senhor o guiou.” Deut. 32:11 e 12. E, contudo, que castigo rápido e severo caiu sobre eles pela sua transgressão! PP> pág. 469
O amor infinito de Deus foi manifesto no dom de Seu unigênito Filho, para redimir uma raça perdida. Cristo veio à Terra para revelar aos homens o caráter de Seu Pai, e Sua vida foi repleta de ações de ternura e compaixão divina. E no entanto Cristo mesmo declara: “Até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei.” Mat. 5:18. A mesma voz que com um rogo paciente e amante convida o pecador a vir a Ele e encontrar perdão e paz, ordenará no Juízo aos que rejeitaram Sua misericórdia: “Apartai-vos de Mim, malditos.” Mat. 25:41. Em toda a Bíblia Deus é representado não somente como um terno Pai, mas também como um justo Juiz. Posto que Ele Se deleite em mostrar misericórdia, e a perdoar a iniqüidade, a transgressão e o pecado, de nenhuma maneira, todavia, terá por inocente o culpado. Êxo. 34:7. PP> pág. 46