128º DIA – 08/05 2 CRÔNICAS 1:1> 5:2 (DESTAQUES):
2 Crôn. 1:9 Agora, pois, ó Senhor Deus, confirme-se a tua palavra, dada a meu pai Davi; porque tu me fizeste reinar sobre um povo numeroso como o pó da terra.
10 Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderia julgar a este tão grande povo?
11 Então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu coração, e não pediste riquezas, bens, ou honra, nem a morte dos que te odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento, para poderes julgar a meu povo, sobre o qual te constituí rei,
12 Sabedoria e conhecimento te são dados; e te darei riquezas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, e nem depois de ti haverá.
A verdadeira sabedoria é um tesouro tão perdurável como a própria eternidade. Muitos dos homens que o mundo chama sábios, são sábios apenas a seus próprios olhos. Satisfeitos com a aquisição da sabedoria mundana, não entram nunca no jardim de Deus, para se relacionarem com os tesouros da ciência contida em Sua Santa Palavra. Julgando-se sábios, são ignorantes no que diz respeito à sabedoria que precisam possuir todos quantos houverem de obter a vida eterna. Nutrem desprezo pelo livro de Deus, o qual, se estudado e obedecido, os tornaria verdadeiramente sábios. Jesus, Meu Modelo(MD/2009)> pág. 98
O conhecimento de Deus é tão elevado como o Céu, tão vasto como a Terra. … Unicamente os que lêem as Escrituras como sendo a voz de Deus que lhes fala, são verdadeiros discípulos. Treme à Palavra de Deus; pois para eles ela é uma realidade viva. Estudam, buscam o tesouro escondido. Abrem o entendimento e o coração para receber, e oram pedindo graça celestial a fim de obterem um preparo para a vida futura, imortal. Ao ser-lhe colocada na mão a tocha celeste, o homem vê sua fragilidade, sua fraqueza, sua nenhuma esperança de encontrar justiça em si mesmo. Vê não haver em si mesmo coisa alguma que o recomende a Deus. Ora pelo Espírito Santo, o representante de Cristo, para que lhe seja guia constante, para que o conduza a toda a verdade. … Todo conhecimento adquirido nesta vida de provação, o qual nos habilita para ser companheiros dos santos na luz, é verdadeira educação. Traz-nos bênçãos a nós mesmos e a outros nesta vida, e nos garantirá a vida imortal no porvir, com todas as suas riquezas imperecíveis. Filhos e Filhas de Deus(MM/2005)> pág. 125
128º DIA – 08/05 2 CRÔNICAS 1:1> 5:2 (DESTAQUES):
Há, por toda parte, a tendência de substituir pela obra de organizações o esforço individual. A sabedoria humana tende à consolidação, à centralização, à edificação de grandes igrejas e instituições. Muitos deixam às instituições e organizações a obra da beneficência; eximem-se do contato com o mundo, e seu coração torna-se frio. Ficam absorvidos consigo mesmos e insensíveis à impressão. Extingue-se-lhes no coração o amor para com Deus e o homem. CBV>pág. 147
O Senhor tem muitas vezes escolhido para Seus colaboradores homens que não tiveram oportunidade de obter senão limitada educação escolar. Esses homens têm aplicado as faculdades da maneira mais diligente, e o Senhor os tem recompensado pela fidelidade a Sua obra, pela laboriosidade, a sede de conhecimento. Ele lhes tem sido testemunha das lágrimas, ouvido suas orações. Como desceram Suas bênçãos sobre os cativos na corte de Babilônia, assim dará Ele sabedoria e conhecimento aos Seus obreiros de hoje. CBV> pág. 150
Homens deficientes em instrução, humildes quanto à condição social, têm, mediante a graça de Cristo, sido por vezes admiravelmente bem-sucedidos em ganhar almas para Ele. O segredo de seu êxito consistia na confiança que depositavam em Deus. Aprendiam diariamente dAquele que é maravilhoso em conselho e forte em poder. CBV> pág. 151
129º DIA – 09/05 2 CRÔNICAS 5:3> 8:20 (DESTAQUES):
2 Crôn. 6:12
(12-42) E pôs-se em pé, perante o altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos.
13 Porque Salomão tinha feito uma plataforma de metal, de cinco côvados de comprimento, de cinco côvados de largura e de três côvados de altura, e a tinha posto no meio do pátio, e pôs-se em pé sobre ela, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos para o céu.
O rei Salomão permaneceu sobre uma plataforma de bronze diante do altar e abençoou o povo. Então, ajoelhou-se e, com as mãos erguidas, pronunciou uma fervorosa e solene oração a Deus, enquanto a congregação estava curvada com seu rosto em terra. Depois de Salomão ter terminado sua oração, um fogo miraculoso veio do Céu e consumiu o sacrifício. HR> pág. 194
A verdadeira reverência a Deus é inspirada pelo senso de Sua infinita grandeza e a noção de Sua presença. Com este senso do invisível, todo coração deve sentir-se profundamente impressionado. A ocasião e o lugar de oração sãosagrados, porque Deus está ali. PR> págs. 48,49
Naquilo que fora dito durante a cerimônia de dedicação, Salomão tinha procurado remover do espírito dos presentes as superstições em relação com o Criador, as quais haviam obscurecido a mente dos pagãos. O Deus dos Céus não está, como os deuses dos pagãos, confinado em templos feitos por mãos; todavia Ele Se encontraria com Seu povo por meio de Seu Espírito, quando se reunissem na casa dedicada a Sua adoração. PR> pág. 49
Séculos mais tarde Paulo ensinou a mesma verdade nas palavras: “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do Céu e da Terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tão pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; … para que buscassem ao Senhor, se porventura tateando, O pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; porque nEle vivemos, e nos movemos, e existimos.” Atos 17:24-28. PR> págs. 49,50
Embora Deus não habite em templos feitos por mãos humanas, honra, não obstante, com Sua presença, as assembléias de Seu povo. Ele prometeu que quando se reunissem para buscá-Lo, reconhecendo seus pecados, e para orarem uns pelos outros, Ele Se reuniria com eles por meio de Seu Espírito. Mas os que se reúnem para adorá-Lo devem afastar de si toda coisa má. A menos que O adorem em espírito e em verdade e na beleza da Sua santidade, seu ajuntamento será de nenhum valor. Destes o Senhor declara: “Este povo honra-Me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Mas em vão Me adoram.” Mat. 15:8 e 9. Os que adoram a Deus devem adorá-Lo em “espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem”. João 4:23. PR> pág. 50
Temos crescente luz. Temos uma mensagem solene e de peso para dar ao mundo, e Deus deseja que Seus escolhidos discípulos tenham uma experiência profunda e sejam dotados do poder do Espírito Santo. “O Senhor não vê como vê o homem pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” I Sam. 16:7. Foi essa uma lição que Davi nunca esqueceu, e em seu testemunho no leito de morte, disse a Salomão: “E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-O com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações e entende todas as imaginações dos pensamentos. Se O buscares, será achado de ti; porém, se O deixares, rejeitar-te-á para sempre.” I Crôn. 28:9. TMOE> pág. 173
Bem fariam velhos e jovens em ponderar as palavras das Escrituras que mostram como deve ser considerado o lugar assinalado pela especial presença de Deus. “Tira os teus sapatos”, ordenou Ele a Moisés junto à sarça ardente, “porque o lugar em que tu estás é terra santa.” Êxo. 3:5. Jacó, havendo contemplado a visão do anjo, exclamou: “O Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. … Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos Céus.” Gên. 28:16 e 17. PR> pág. 49
130º DIA – 10/05 2 CRÔNICAS 8:21> 11:16 (DESTAQUES):
2 Crôn. 9:1(2-8)
E OUVINDO a rainha de Sabá a fama de Salomão, veio a Jerusalém, para prová-lo com questões difíceis, com um grande séquito, e com camelos carregados de especiarias; ouro em abundância e pedras preciosas; e foi a Salomão, e falou com ele de tudo o que tinha no seu coração.
Assim foi quando a rainha de Sabá veio visitar Salomão. Ouvindo de sua sabedoria, e do magnificente templo que ele havia construído, ela se determinou “prová-lo por enigmas”, e ver por si mesma suas famosas obras. Assistida por uma comitiva de servos, e “com camelos carregados de especiarias, e muitíssimo ouro, e pedras preciosas”, ela fez a longa viagem para Jerusalém. “E veio a Salomão, e disse-lhe tudo quanto tinha no seu coração.” Ela falou-lhe dos mistérios da Natureza, e Salomão ensinou-lhe a respeito do Deus da Natureza, o grande Criador, que habita no mais alto Céu, e domina sobre todos. I Reis 10:1-3. “E Salomão lhe declarou todas as suas palavras; nenhuma coisa se escondeu ao rei, que não lhe declarasse.” II Crôn. 9:1 e 2. PR> págs. 66,67
No final de sua visita, a rainha havia sido tão completamente instruída por Salomão quanto à fonte de sua sabedoria e prosperidade, que foi constrangida, não a exaltar o agente humano, mas a exclamar: “Bendito seja o Senhor teu Deus, que teve agrado em ti, para te pôr no trono de Israel; porque o Senhor ama a Israel para sempre, por isso te estabeleceu rei, para fazeres juízo e justiça.” I Reis 10:9. Esta a impressão que Deus designara fosse feita sobre todos os povos. E quando “todos os reis da Terra procuravam ver o rosto de Salomão, para ouvirem a sua sabedoria, que Deus lhe dera no seu coração” (I Crôn. 9:23), Salomão por algum tempo honrou a Deus reverentemente, indicando-lhes o Criador dos Céus e da Terra, o Soberano do Universo, o Todo-sábio. PR> 67,68
Houvesse Salomão continuado, em humildade de espírito, a volver a atenção dos homens de si para Aquele que lhe dera sabedoria e riquezas e honra, que história teria sido a sua. Mas, conquanto a pena da inspiração registre suas virtudes, dá também fiel testemunho da sua queda. Elevado ao pináculo da grandeza, cercado com dádivas da fortuna, Salomão sentiu-se aturdido, perdeu o equilíbrio, e caiu. Constantemente exaltado pelos homens do mundo, foi finalmente inábil para resistir à lisonja de que era alvo. A sabedoria que lhe fora confiada para que glorificasse ao Doador, encheu-o de orgulho. Permitiu finalmente que os homens falassem de si como do mais digno de louvor pelo inigualável esplendor do edifício planejado e construído para honrar o “nome do Senhor Deus de Israel”. PR> pág. 68
2 Crôn. 10:6
(1 Rs.12:6-11) (7-11) E tomou Roboão conselho com os anciãos, que estiveram perante Salomão seu pai, enquanto viveu, dizendo: Como aconselhais vós que se responda a este povo?
Embora Salomão tivesse ansiado por preparar o espírito de Reoboão, seu sucessor escolhido, para que enfrentasse com sabedoria a crise predita pelo profeta de Deus, ele não fora jamais capaz de exercer forte influência modeladora para o bem sobre a mente de seu filho, cuja primeira educação tinha sido tão extremamente negligenciada. Reoboão tinha recebido de sua mãe, uma amonita, a estampa de um caráter vacilante. Algumas vezes procurou servir a Deus, e foi agraciado com uma medida de prosperidade; mas não ficou firme, e afinal rendeu-se às más influências que o rodearam desde a infância. Nos erros da vida de Reoboão e em sua apostasia final é revelado o trágico resultado da união de Salomão com mulheres idólatras. PR> pág. 88
Não satisfeito, Reoboão voltou-se para os jovens que com ele se tinham associado durante sua juventude e maturidade, e inquiriu deles: “Que aconselhais vós, que respondamos a este povo, que me falou, dizendo: Alivia-nos o jugo que teu pai nos impôs?” I Reis 12:9. Os jovens sugeriram que ele tratasse asperamente com os súditos de seu reino, e lhes tornasse claro que desde o princípio ele não admitiria interferência com os seus desejos pessoais. PR> p. 89
Tivessem Reoboão e seus inexperientes conselheiros compreendido a vontade divina concernente a Israel, teriam eles dado ouvidos à solicitação do povo por reformas decididas na administração do governo. Mas na hora oportuna que se lhes apresentou na reunião de Siquém, deixaram de raciocinar da causa para o efeito, e assim enfraqueceram para sempre sua influência sobre grande parte do povo. Sua expressa determinação de perpetuar e acrescentar a opressão introduzida durante o reinado de Salomão estava em direto conflito com o plano de Deus para Israel, e deu ao povo ampla ocasião de duvidar da sinceridade de seus motivos. Nesta tentativa inepta e insensível de exercer poder, o rei e seus conselheiros escolhidos revelaram o orgulho da posição e autoridade. PR> pg. 90
131º DIA – 11/05 2 CRÔNICAS 11:17> 16:2 (DESTAQUES):
2 Crôn. 14:11
(2-5,12 E Asa clamou ao Senhor seu Deus, e disse: Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
Os exércitos inimigos estavam agora frente a frente. Este era um tempo de prova para os que serviam ao Senhor. Fora confessado cada pecado? Tinham os homens de Judá plena confiança no poder de Deus para livrar? Tais eram os pensamentos que ocupavam a mente dos líderes. De todo ponto de vista humano, o vasto exército do Egito varreria tudo que se lhe antepusesse. Mas no tempo de paz, Asa não se havia entregue a divertimentos e prazeres; ele estivera se preparando para qualquer emergência. Tinha um exército preparado para o conflito; havia procurado levar seu povo a fazer sua paz com Deus. E agora, embora suas forças fossem em número inferior às do inimigo, sua fé nAquele em quem tinha posto sua confiança não enfraqueceu. PR> págs. 110,111
Havendo buscado ao Senhor nos dias de prosperidade, o rei podia agora, no dia da adversidade, descansar nEle. Suas petições mostravam que ele não era estranho ao maravilhoso poder de Deus. “Nada para Ti é ajudar”, suplicou ele, “quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, Senhor nosso Deus, porque em Ti confiamos, e no Teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, Tu és nosso Deus, não prevaleça contra Ti o homem.” II Crôn. 14:11. PR> pág. 111
A oração de Asa é dessas que cada cristão crente pode apropriadamente oferecer. Estamos empenhados numa guerra, não contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados e as potestades, e contra as maldades espirituais nos lugares celestiais. (Efés. 6:12.) No conflito da vida, temos de enfrentar os instrumentos do mal que se arregimentaram contra o direito. Nossa esperança não está no homem, mas no Deus vivo. Com plena certeza de fé, podemos esperar que Ele unirá Sua onipotência aos esforços de instrumentalidades humanas, para a glória de Seu nome. Vestidos com as armas de Sua justiça podemos obter a vitória sobre todo o inimigo. PR> pág. 111
2 Crôn. 15:1 ENTÃO veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede.
2 E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.
3 E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei.
4 Mas quando na sua angústia voltaram para o Senhor Deus de Israel, e o buscaram, o acharam.
5 E naqueles tempos não havia paz, nem para o que saía, nem para o que entrava, mas muitas perturbações sobre todos os habitantes daquelas terras.
6 Porque nação contra nação e cidade contra cidade se despedaçavam; porque Deus os perturbara com toda a angústia.
7 Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa.
8 (12-19) Ouvindo, pois, Asa estas palavras, e a profecia do profeta Odede, cobrou ânimo e tirou as abominações de toda a terra, de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara nas montanhas de Efraim, e renovou o altar do Senhor, que estava diante do pórtico do Senhor.
O longo relato do fiel serviço de Asa foi mareado por alguns erros, cometidos nas vezes em que ele deixou de pôr sua confiança inteiramente em Deus. Quando, certa ocasião, o rei de Israel entrou no reino de Judá e capturou Ramá, uma cidade fortificada distante apenas uns oito quilômetros de Jerusalém, Asa procurou livramento fazendo uma aliança com Ben-Hadade, rei da Síria. Esta falha em não confiar somente em Deus nos tempos de necessidade foi severamente reprovada por Hanani, o profeta, que apareceu perante Asa com a mensagem:[2Crôn. 16-7-9] PR> pág. 113
132º DIA – 12/05 2 CRÔNICAS 16:3> 20:7 (DESTAQUES):
2 Crôn. 16:7 Naquele mesmo tempo veio Hanani, o vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: Porquanto confiaste no rei da Síria, e não confiaste no Senhor teu Deus, por isso o exército do rei da Síria escapou da tua mão.
9 Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisto, pois, procedeste loucamente porque desde agora haverá guerras contra ti.
10 (12) Porém Asa se indignou contra o vidente, e lançou-o na casa do tronco; porque estava enfurecido contra ele, por causa disto; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu a alguns do povo.
O dia do livramento está às portas. Os olhos do Senhor “passam por toda a Terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele”. II Crôn. 16:9. Dentre todas as nações, tribo e língua, Ele vê homens e mulheres que estão orando por luz e conhecimento. Suas almas estão insatisfeitas; há muito eles se têm apascentado de cinzas. Isa. 44:20. O inimigo de toda a justiça tem-nos posto de lado, e eles tateiam como cegos. Mas são sinceros de coração, e desejam conhecer um caminho melhor. Embora nas profundezas do paganismo, sem qualquer conhecimento da lei escrita por Deus, nem de Seu Filho Jesus, têm eles revelado de muitas maneiras a operação de um poder divino na mente e no caráter. PR> pág. 376
2 Crôn. 18:1 TINHA, pois, Jeosafá riquezas e glória em abundância, e aparentou-se com Acabe. (1 Reis 22:5-18)
3 Porque Acabe, rei de Israel, disse a Jeosafá, rei de Judá: Irás tu comigo a Ramote de Gileade? E ele lhe disse: Como tu és, serei eu; e o meu povo, como o teu povo; iremos contigo à guerra.
4 Disse mais Jeosafá ao rei de Israel: Peço-te, consulta hoje a palavra do Senhor.
5 Então o rei de Israel reuniu os profetas, quatrocentos homens, e disse-lhes: Iremos à guerra contra Ramote de Gileade, ou deixarei de ir? E eles disseram: Sobe; porque Deus a entregará na mão do rei.
6 Disse, porém, Jeosafá: Não há ainda aqui algum profeta do Senhor, para que o consultemos?
132º DIA – 12/05 2 CRÔNICAS 16:3> 20:7 (DESTAQUES):
2 Crôn. 18:7
(12-21) Então o rei de Israel disse a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, senão sempre o mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Jeosafá: Não fale o rei assim.
O PROFETA JEÚ REPREENDE A JEOSAFÁ – 2 CRÔN. 19:1-4)
Em seus esforços para reinar sabiamente, Josafá procurou persuadir seus súditos a tomarem posição firme contra as práticas idólatras. Muitos dentre o povo em seu domínio “sacrificavam e queimavam incenso nos altos”. I Reis 22:44. O rei não destruiu de vez esses santuários; mas desde o início procurou salvaguardar Judá dos pecados que caracterizavam o reino do norte sob o governo de Acabe, de quem fora contemporâneo durante muitos anos. Josafá era pessoalmente leal a Deus. Ele “não buscou a Baalins. Antes buscou ao Deus de seu pai, e andou nos Seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel”. Por causa de sua integridade, o Senhor era com ele, e “confirmou o reino na sua mão”. II Crôn. 17:3-5. PR> págs. 190.191
Pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa. Ao avançarem para a batalha, Josafá disse: “Ouvi-me, ó Judá, e vós moradores de Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e sereis prosperados”. “E aconselhou-se com o povo, e ordenou cantores para o Senhor, que louvassem a Majestade santa.” II Crôn. 20:14-21. Esses cantores iam diante do exército, erguendo suas vozes em louvor a Deus pela promessa de vitória. PR> pág. 201
Era uma maneira singular de ir à batalha contra o exército do inimigo – louvando ao Senhor com cânticos, e exaltando o Deus de Israel. Este era seu hino de batalha. Eles possuíam a beleza da santidade. Se mais louvores de Deus tivessem lugar agora, esperança e coragem e fé aumentariam constantemente. E isto não fortaleceria as mãos dos valentes soldados que hoje estão firmes em defesa da verdade? PR> pág. 202
133º DIA – 13/05 2 CRÔNICAS 20:8> 23:13 (DESTAQUES):
2 Crôn. 21:1 DEPOIS Jeosafá dormiu com seus pais, e foi sepultado junto a eles na cidade de Davi; e Jeorão, seu filho, reinou em seu lugar.
4 E, subindo Jeorão ao reino de seu pai, e havendo-se fortificado, matou a todos os seus irmãos à espada, como também a alguns dos príncipes de Israel.
5 Da idade de trinta e dois anos era Jeorão, quando começou a reinar; e reinou oito anos em Jerusalém.
6 E andou no caminho dos reis de Israel, como fazia a casa de Acabe; porque tinha a filha de Acabe por mulher; e fazia o que era mau aos olhos do Senhor.
7 (12-20) Porém o Senhor não quis destruir a casa de Davi, em atenção à aliança que tinha feito com Davi; e porque também tinha falado que lhe daria por todos os dias uma lâmpada, a ele e a seus filhos.
Foi durante o reinado de Jorão sobre Israel que Josafá morreu, e seu filho, chamado Jeorão, subiu ao trono do reino de Judá. Por seu casamento com a filha de Acabe e Jezabel, Jeorão de Judá estava intimamente associado com o rei de Israel; e em seu reinado seguiu após Baal, “como fazia a casa de Acabe”. “Também fez altos nos montes de Judá, e fez com que se corrompessem os moradores de Jerusalém, e até a Judá impeliu a isso.” II Crôn. 21:6 e 11. PR> pags. 212,213
Ao rei de Judá não foi permitido continuar com sua terrível apostasia sem reprovação. O profeta Elias não havia ainda sido trasladado, e ele não podia permanecer em silêncio enquanto o reino de Judá estava seguindo o mesmo curso que tinha levado o reino do norte à beira da ruína. O profeta enviou a Jeorão de Judá uma comunicação escrita, em que o ímpio rei leu as terríveis palavras: [2 Crôn. 21:12-20] PR> pág. 213
Em cumprimento desta profecia, despertou “o Senhor contra Jeorão o espírito dos filisteus e dos arábios, que estão da banda dos etíopes. Estes subiram a Judá, e deram sobre ela, e levaram toda a fazenda, que se achou na casa do rei, como também a seus filhos e a suas mulheres; de modo que lhe não deixaram filho, senão a Jeoacaz, Acazias, Azarias, o mais moço de seus filhos. PR> pág. 213
“…e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na cidade de Davi,
porém não nos sepulcros dos reis.” (2 Crôn. 21:20)
Os que se entregam aos enganos de Satanás podem presumir de grandes benefícios recebidos; mas prova isto que sua conduta é sábia ou prudente? Como seria se a vida fosse prolongada? Se vantagens temporais fossem concedidas? Valerá a pena no fim haver desrespeitado a vontade de Deus? Tais lucros aparentes provar-se-ão no final uma perda irreparável. Não podemos derribar impunemente uma única barreira que Deus tenha construído para guardar Seu povo do poder de Satanás. PR> pág. 212
Jorão, o filho de Acabe, estava ainda reinando no reino de Israel quando seu sobrinho, Acazias, subiu ao trono de Judá. Acazias reinou apenas um ano, e durante este tempo, influenciado por sua mãe, Atalia, “sua conselheira, para obrar impiamente”, “andou nos caminhos da casa de Acabe”, “e fez o que era mau aos olhos do Senhor”. II Crôn. 22:3 e 4. Jezabel, sua avó, vivia ainda, e ele se aliou ousadamente com Jorão de Israel, seu tio. PR> pág. 214
Acazias de Judá logo encontrou um trágico fim. Os membros sobreviventes da casa de Acabe foram sem dúvida “seus conselheiros depois da morte de seu pai, para sua perdição”. II Crôn. 22:3 e 4. Enquanto Acazias estava em visita a seu tio em Jezreel, o profeta Eliseu foi divinamente dirigido para que enviasse um dos filhos dos profetas a Ramote-Gileade, a fim de ungir a Jeú como rei de Israel. As forças combinadas de Judá e Israel estavam nessa ocasião empenhadas numa campanha militar contra os sírios de Ramote-Gileade. Jorão havia sido ferido em combate, e retornara a Jezreel, deixando Jeú no comando dos exércitos reais. PR> pág. 214
134º DIA – 14/05 2 CRÔNICAS 23:14> 26:13 (DESTAQUES):
2 Crôn. 25:1 ERA Amazias da idade de vinte e cinco anos, quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Joadã, de Jerusalém.
2 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, porém não com inteireza de coração.
7 Porém um homem de Deus veio a ele, dizendo: Ó rei, não deixes ir contigo o exército de Israel; porque o Senhor não é com Israel, a saber com os filhos de Efraim.
8 Se quiseres ir, faze-o assim, esforça-te para a peleja. Deus, porém, te fará cair diante do inimigo; porque força há em Deus para ajudar e para fazer cair.
9 E disse Amazias ao homem de Deus: Que se fará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? E disse o homem de Deus: Mais tem o Senhor que te dar do que isso.
2 Crôn. 26:1 ENTÃO todo o povo tomou a Uzias, que tinha dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias seu pai.
4 E fez o que era reto aos olhos do Senhor; conforme a tudo o que fizera Amazias seu pai.
16 (17-21) Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o Senhor seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso.
O longo reinado de Uzias (também conhecido como Azarias) na terra de Judá e Benjamim foi caracterizado por uma prosperidade maior que a de qualquer outro rei desde a morte de Salomão, cerca de dois séculos antes. Por muitos anos o rei governou com discrição. Sob as bênçãos do Céu, seus exércitos reconquistaram alguns dos territórios que tinham sido perdidos nos anos anteriores. Cidades foram reconstruídas e fortificadas, e a posição da nação entre os povos vizinhos foi grandemente fortalecida. Reavivou-se o comércio, e as riquezas das nações fluíram para Jerusalém. O nome de Uzias voou “até muito longe; porque foi maravilhosamente ajudado, até que se tornou forte”. II Crôn. 26:15. PR> pág. 303
Esta prosperidade exterior, no entanto, não foi acompanhada por um correspondente avivamento do poder espiritual. Os cultos do templo prosseguiram como nos anos anteriores, e multidões se reuniram para adorar ao Deus vivo; mas o orgulho e o formalismo gradualmente tomaram o lugar da humildade e sinceridade. Do próprio Uzias está escrito: “Mas, havendo-se já fortalecido, exaltou-se o seu coração até se corromper, e transgrediu contra o Senhor seu Deus.” II Crôn. 26:16. PR> págs. 303,304
O pecado que produziu tão desastrosos resultados para Uzias foi o da presunção. Em violação de um claro mandamento de Jeová, segundo o qual ninguém que não os descendentes de Arão devia oficiar como sacerdote, o rei entrou no santuário “para queimar incenso no altar”. O sumo sacerdote Azarias e seus associados protestaram, e suplicaram a Uzias que abandonasse seu propósito. “Transgrediste”, disseram eles; “e não será isto para honra tua.” II Crôn. 26:16 e 18. PR> pág. 304
Uzias encheu-se de ira, que sendo ele o rei, fosse assim repreendido. Mas não lhe foi permitido profanar o santuário contra os protestos unidos dos que tinham autoridade. Enquanto permanecia ali, em irada rebelião, foi ele subitamente ferido pelo juízo divino. Em sua testa apareceu lepra. Atribulado, deixou o recinto do templo, para nunca mais aí entrar. Até o dia de sua morte, alguns anos mais tarde, Uzias ficou leproso – um exemplo vivo da loucura de abandonar um claro “Assim diz o Senhor”. Nem sua exaltada posição nem sua longa vida de serviço poderiam ser invocadas como desculpa pelo presunçoso pecado com que mareou os anos derradeiros de seu reinado, acarretando sobre si o juízo do Céu. PR> pág. 304
Deus não faz acepção de pessoas. “A alma que fizer alguma coisa à mão levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao Senhor; e tal alma será extirpada domeio do seu povo.” Núm. 15:30. O juízo que caiu sobre Uzias pareceu ter tido sobre seu filho uma influência refreadora. Jotão levou pesadas responsabilidades durante os últimos anos do reinado de seu pai, e subiu ao trono após a morte de Uzias. De Jotão está escrito: “Fez o que era reto aos olhos do Senhor; fez conforme tudo quanto fizera seu pai Uzias. Tão-somente os altos se não tiraram; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.” II Reis 15:34 e 35. PR> págs. 304,305
135º DIA – 15/05 2 CRÔNICAS 26:14> 29:29 (DESTAQUES):
2 Crôn. 29:1 TINHA Ezequias vinte e cinco anos de idade, quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abia, filha de Zacarias.
2 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme a tudo quanto fizera Davi, seu pai.
3 Ele, no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da casa do Senhor, e as reparou.
4 E trouxe os sacerdotes, e os levitas, e ajuntou-os na praça oriental,
2 Crôn. 29:5
(6) E lhes disse: Ouvi-me, ó levitas, santificai-vos agora, e santificai a casa do Senhor Deus de vossos pais, e tirai do santuário a imundícia.
10 Agora me tem vindo ao coração, que façamos uma aliança com o Senhor Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da sua ira.
11 Agora, filhos meus, não sejais negligentes; pois o Senhor vos tem escolhido para estardes diante dele para o servirdes, e para serdes seus ministros e queimadores de incenso.
27 E Ezequias deu ordem que oferecessem o holocausto sobre o altar; e ao tempo em que começou o holocausto, começou também o canto do Senhor, com as trombetas e com os instrumentos de Davi, rei de Israel.
28 E toda a congregação se prostrou, quando entoavam o canto, e as trombetas eram tocadas; tudo isto até o holocausto se acabar.
(30,31) 29 E acabando de o oferecer, o rei e todos quantos com ele se achavam se prostraram e adoraram.
Em evidente contraste com o governo displicente de Acaz, foi a transformação operada durante o próspero reinado de seu filho. Ezequias subiu ao trono determinado a fazer tudo que estivesse em seu poder para salvar Judá da sorte que estava tocando ao reino do norte. As mensagens dos profetas não davam margem a meias-medidas. Unicamente mediante a mais decidida reforma seriam evitados os juízos impendentes. PR> pág. 331
Nesta emergência, Ezequias provou ser um homem para a ocasião. Mal havia ele subido ao trono, começou a planejar e a executar. Voltou primeiramente sua atenção para a restauração das atividades do templo, havia tanto tempo negligenciadas; e nesta obra solicitou com fervor a cooperação de um grupo de sacerdotes e levitas que tinham permanecido leais a sua sagrada vocação. Seguro de sua leal cooperação, com eles falou livremente do seu desejo de instituir imediatas e profundas reformas. “Nossos pais transgrediram”, confessou, “e fizeram o que era mal aos olhos do Senhor nosso Deus, e O deixaram, e desviaram os seus rostos do tabernáculo do Senhor”. “Agora me tem vindo ao coração, que façamos um concerto com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da Sua ira.” II Crôn. 29:6 e 10. PR> págs. 331,332
Em poucas e bem escolhidas palavras o rei passou em revista a situação que enfrentava: o templo fechado e a cessação de todos as cerimônias no seu recinto; a idolatria flagrante praticada nas ruas da cidade e através do reino; a apostasia de multidões que poderiam ter permanecido leais a Deus se os líderes de Judá lhes tivessem dado um exemplo reto; e o declínio do reino e sua perda de prestígio na estima das nações ao redor. O reino do norte estava rapidamente se desmoronando; muitos estavam perecendo à espada; já uma multidão havia sido levada cativa; logo Israel devia cair completamente nas mãos dos assírios, e seria inteiramente arruinado; e esta sorte tocaria certamente também a Judá, a menos que Deus operasse poderosamente por intermédio de representantes escolhidos. PR> pág. 332
Era esse um tempo para ação imediata. Os sacerdotes agiram com rapidez. Conseguindo a cooperação de outros de seu número que não haviam estado presentes durante esta conferência, empenharam-se de coração na obra de purificar e santificar o templo. Em vista dos anos de profanação e negligência, isto foi cercado de muitas dificuldades; mas os sacerdotes e levitas trabalharam infatigavelmente, e dentro de um intervalo de tempo consideravelmente curto foram capazes de dar sua tarefa por completa. As portas do templo foram reparadas e abertas de par em par; os vasos sagrados foram reunidos e postos no lugar; e tudo estava em ordem para o restabelecimento das atividades do santuário. PR> págs. 332,333
136º DIA – 16/05 2 CRÔNICAS 29:30> 32:16 (DESTAQUES):
2Crôn. 31:20 E assim fez Ezequias em todo o Judá; e fez o que era bom, e reto, e verdadeiro, perante o Senhor seu Deus.
21 E toda a obra que começou no serviço da casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, ele a fez de todo o seu coração, e prosperou.
2 Crôn. 32:1
(VIDE 116º DIA) DEPOIS destas coisas e desta verdade, veio Senaqueribe, rei da Assíria, e entrou em Judá, e acampou-se contra as cidades fortificadas, e intentou apoderar-se delas.
2 Vendo, pois, Ezequias que Senaqueribe vinha, e que estava resolvido contra Jerusalém,
6 E pôs capitães de guerra sobre o povo, e reuniu-os na praça da porta da cidade, e falou-lhes ao coração, dizendo:
7 Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele.
8 Com ele está o braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear por nós. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá.
A crise tão longamente esperada veio afinal. As forças da Assíria, avançando de triunfo em triunfo, apareceram na Judéia. Confiantes na vitória, os líderes dividiram suas forças em dois exércitos, um dos quais devia enfrentar o exército egípcio ao sul, enquanto o outro devia sitiar Jerusalém. PR> pág. 352
A única esperança de Judá estava agora posta em Deus. Todo possível auxílio do Egito havia sido cortado, e nação alguma havia próximo para estender uma mão amiga. PR> 352
“Ora dizei a Ezequias”, disse Rabsaqué, um dos principais oficiais de Senaqueribe: “Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que confias? Dizes tu (porém palavras de lábios é): Há conselho e poder para a guerra. Em quem, pois, agora confias, que contra mim te revoltas?” II Reis 18:19 e 20. Os oficiais estavam conferenciando fora dos portões da cidade, mas ao alcance dos ouvidos das sentinelas sobre o muro. E como os representantes do rei da Assíria impusessem em altas vozes suas condições aos chefes de Judá, foi-lhes pedido que falassem em siríaco e não em judaico, a fim de não tomarem conhecimento do desenvolvimento da conferência os que estavam sobre o muro. Rabsaqué, desdenhando esta sugestão, levantou ainda mais a voz, e continuando a falar em judaico, disse: “Ouvi as palavras do grande rei, do rei da Assíria. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar. Nem tampouco Ezequias vos faça confiar no Senhor, dizendo: Infalivelmente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria. PR> págs. 352, 353
“Não vos engane Ezequias, dizendo: O Senhor nos livrará. Porventura os deuses das nações livraram cada um a sua terra das mãos do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? onde os deuses de Sefarvaim? Porventura livraram eles a Samaria da minha mão? Quais são eles, dentre todos os deuses destes países, os que livraram a sua terra das minhas mãos, para que o Senhor livrasse a Jerusalém das minhas mãos?” Isa. 36:13-20. PR> págs. 353,354
Um mensageiro foi despachado a Isaías, a fim de informá-lo sobre o resultado da entrevista. “Este dia é dia de angústia, e de vituperação, e de blasfêmia”, foi a mensagem que o rei enviou. “Bem pode ser que o Senhor teu Deus ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo, e para vituperá-Lo com as palavras que o Senhor teu Deus tem ouvido. Faze, pois, oração pelo resto que se acha.” II Reis 19:3 e 4. PR> pág. 354
Os representantes assírios, depois de haverem deixado os chefes de Judá, comunicaram-se diretamente com o seu rei, que estava com a divisão de seu exército em guarda contra a aproximação do Egito. Ouvindo o relatório, Senaqueribe escreveu “cartas, para blasfemar do Senhor Deus de Israel, e para falar contra Ele dizendo: Assim como os deuses das nações das terras não livraram o seu povo da minha mão, assim também o Deus de Ezequias não livrará o Seu povo da minha mão”. II Crôn. 32:17. PR> págs. 354,355
137º DIA – 17/05 2 CRÔNICAS 32:17> 34:31 (DESTAQUES):
2 Crôn. 32:24
(25,26) Naqueles dias Ezequias adoeceu mortalmente; e orou ao Senhor, o qual lhe falou, e lhe deu um sinal.
Em meio ao seu próspero reinado, o rei Ezequias foi subitamente acometido de fatal enfermidade. Enfermo “de morte”, seu caso estava além do poder do auxílio humano. E o último vestígio de esperança pareceu removido, quando o profeta Isaías surgiu perante ele com a mensagem: “Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.” Isa. 38:1. PR> pág. 340
Restaurada a sua antiga força, o rei de Judá reconheceu em palavras de cântico as misericórdias de Jeová, e fez um voto de despender os restantes dias de sua vida em voluntário serviço ao Rei dos reis. Seu grato reconhecimento do compassivo trato de Deus para com ele é uma inspiração a todo que desejar gastar seus anos para a glória do seu Criador: [Isaías 38:10-20] PR> pág. 342
2 Crôn. 33:1
(11-13) TINHA Manassés doze anos de idade, quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém.
O reino de Judá, próspero nos tempos de Ezequias, foi uma vez mais para o declínio durante os longos anos do ímpio reinado de Manassés, quando o paganismo foi reavivado, e muitos dentre o povo foram levados à idolatria. “Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído.” II Crôn. 33:9. A gloriosa luz de gerações anteriores fora seguida pelas trevas da superstição e do erro. Graves males brotaram e floresceram – a tirania, a opressão, o ódio a tudo que era bom. A justiça foi pervertida e prevaleceu a violência. PR> pág. 381
Fielmente os profetas continuaram suas advertências e exortações; destemerosamente falaram a Manassés e a seu povo, mas as mensagens foram desprezadas; a transviada Judá não queria dar ouvidos. Como amostra do que poderia sobrevir ao povo se este continuasse impenitente, o Senhor permitiu que seu rei fosse capturado por um bando de soldados assírios, os quais “o amarraram com cadeias, e o levaram a Babilônia”, sua capital temporária. Esta aflição trouxe o rei ao seu juízo; “ele, angustiado, orou deveras ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; e Lhe fez oração, e Deus Se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus”. II Crôn. 33:11-13. Mas este arrependimento, notável embora, veio demasiado tarde para salvar o reino da influência corruptora de anos de prática idolátrica. Muitos haviam tropeçado e caído, não se levantando mais. PR> págs. 382,383
2 Crôn. 34:1
(2-4,18-28) TINHA Josias oito anos quando começou a reinar, e trinta e um anos reinou em Jerusalém.
Com a ascensão de Josias ao trono, onde devia reinar por trinta e um anos, os que haviam conservado a pureza de sua fé começaram a esperar que o declínio do reino fosse detido; pois o novo rei, embora tivesse apenas oito anos de idade, temia a Deus, e desde o início “fez o que era reto aos olhos do Senhor; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda”. II Reis 22:2. Filho de um rei ímpio, perseguido por tentações para que seguisse nos passos do pai, e com poucos
137º DIA – 17/05 2 CRÔNICAS 32:17> 34:31 (DESTAQUES):
conselheiros para encorajá-lo no caminho direito, foi Josias não obstante leal ao Deus de Israel. Advertido pelos erros de passadas gerações, escolheu fazer o que era reto, em vez de descer ao baixo nível do pecado e degradação a que seu pai e seu avô haviam caído. Ele “não se desviou nem para a direita nem para a esquerda”. Como alguém que devia ocupar uma posição de confiança, resolveu obedecer à instrução que tinha sido dada para a guia dos governantes de Israel; e sua obediência tornou possível que Deus o usasse como um vaso de honra. PR> pág. 384
Josias ficou profundamente impressionado ao ouvir pela primeira vez a leitura das exortações e advertências registradas neste antigo manuscrito. Nunca dantes compreendera ele tão profundamente a clareza com que Deus havia posto perante Israel “a vida e a morte, a bênção e a maldição” (Deut. 30:19); e quão repetidamente havia eles sido admoestados a escolher o caminho da vida, para que se tornassem um louvor na Terra, uma bênção a todas as nações. “Esforçai-vos, e animai-vos; não temais”, Israel tinha sido exortado por intermédio de Moisés, “nem vos espanteis diante deles; porque o Senhor teu Deus é o que vai contigo. Não te deixarei nem te desampararei.” Deut. 31:6. PR> pág. 393
138º DIA – 18/05 2 CRÔNICAS 34:32> ESDRAS 2:8 (DESTAQUES):
2 Crôn. 36:1
(2,3) ENTÃO o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e o fez rei em lugar de seu pai, em Jerusalém.
4 (5,8) E o rei do Egito pôs a Eliaquim, irmão de Jeoacaz, rei sobre Judá e Jerusalém, e mudou-lhe o nome em Jeoiaquim; mas a seu irmão Jeoacaz tomou Neco, e levou-o para o Egito.
9 (10) Tinha Joaquim a idade de oito anos, quando começou a reinar; e reinou três meses e dez dias em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor.
11 (12,13) Tinha Zedequias a idade de vinte e cinco anos, quando começou a reinar; e onze anos reinou em Jerusalém.
Mas o chamado ao arrependimento e reforma não foi atendido pela grande massa do povo. Desde a morte do bom rei Josias os que haviam reinado sobre a nação se mostraram infiéis ao seu encargo, tendo levado muitos ao extravio. Jeoacaz, deposto pela interferência do rei do Egito, fora seguido por Jeoaquim, o filho mais velho de Josias. Desde o início do reinado de Jeoaquim, Jeremias tivera pouca esperança de salvar sua amada terra da destruição e o povo do cativeiro. Mas não lhe foi permitido permanecer em silêncio enquanto total ruína ameaçava o reino. Os que haviam permanecido leais a Deus deviam ser encorajados a perseverar na prática do bem, devendo os pecadores, se possível, ser induzidos a voltarem-se da iniqüidade. PR> pág. 412
Os primeiros anos do reinado de Jeoaquim foram cheios de advertências de próxima condenação. A palavra que o Senhor falara pelos profetas estava prestes a ser cumprida. O poder da Assíria, ao norte, supremo por tanto tempo, não mais devia reger as nações. O Egito ao sul, em cujo poder o rei de Judá estava inutilmente colocando a sua confiança, logo devia ser posto decididamente em xeque. Um novo poder mundial de todo inesperado – o império babilônico – estava surgindo a leste, e depressa lançando sombra sobre todas as nações. PR> pág. 422
Dentro de breves anos, o rei de Babilônia seria usado como instrumento da ira de Deus sobre o impenitente Judá. Uma e outra vez Jerusalém seria atacada e invadida pelos exércitos sitiantes de Nabucodonosor. Grupo após grupo – de início uns poucos apenas, porém mais tarde milhares e dezenas de milhares – seriam levados cativos para a terra de Sinear para ali viverem em forçado exílio. Jeoaquim, Joaquim, Zedequias – todos esses reis judeus se tornariam por seu turno vassalos do governador de Babilônia, e todos por sua vez se rebelariam. Castigos cada vez mais severos seriam infligidos à nação rebelde, até que afinal toda a terra se tornasse uma desolação; Jerusalém seria devastada e queimada com fogo, o templo que Salomão construíra seria destruído, e o reino de Judá cairia, jamais voltando a ocupar sua anterior posição entre as nações da Terra. PR>págs. 422,423
O reino de Judá, debilitado em poder, roubado em sua força representada por homens e tesouros, teve não obstante ainda a permissão de continuar a existir como um governo separado. Como sua cabeça Nabucodonosor colocou a Matanias, jovem filho de Josias, mudando-lhe o nome para Zedequias. PR> pg 439